Política

Colômbia captura mais de 200 membros do Clã do Golfo em resposta a ataques violentos

A Colômbia intensifica combate ao Clã do Golfo após ataques que mataram agentes de segurança, com mais de 200 prisões e um "plano pistola" em ação.

Dissidentes das Farc sequestram 29 militares e policiais após conflito em comuna na Colômbia (Foto: Reprodução X)

Dissidentes das Farc sequestram 29 militares e policiais após conflito em comuna na Colômbia (Foto: Reprodução X)

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As autoridades da Colômbia anunciaram a captura de mais de 200 membros do Clã do Golfo, a principal quadrilha de narcotráfico do país. A operação é uma resposta a uma série de ataques que resultaram na morte de cerca de vinte agentes de segurança. Desde 15 de abril, foram detidos 217 indivíduos desse grupo armado, conforme informou o almirante Francisco Cubides, comandante das Forças Militares.

Os ataques do Clã do Golfo, que incluem um "plano pistola" contra a polícia, deixaram 16 policiais e sete militares mortos. O presidente Gustavo Petro denunciou que o cartel está aplicando uma estratégia de "assassinato sistemático" de membros das forças de segurança. O ministro do Interior, Armando Benedetti, revelou que o grupo chegou a oferecer entre dez e quinze milhões de pesos (aproximadamente R$ 2.300 a R$ 3.500) por cada oficial da polícia assassinado.

Ações das Forças Armadas

A ofensiva das autoridades resultou também na morte de 15 narcotraficantes e na apreensão de 6,8 toneladas de entorpecentes, além de 123 armas de fogo e mais de 15 mil munições. Os confrontos têm ocorrido principalmente nos departamentos de Bolívar, Antioquia, Córdoba, Chocó e Magdalena, regiões afetadas pela violência crescente.

O Clã do Golfo, que se autodenomina Exército Gaitanista da Colômbia, conta com mais de 7.500 integrantes e é considerado o maior cartel do país. A violência armada na Colômbia tem aumentado desde a assinatura do acordo de paz com as Farc em 2016, com a situação atual sendo descrita como o pior pico de violência da última década. Desde o início de abril, os ataques de grupos ilegais resultaram na morte de ao menos 18 policiais e 17 militares. As negociações com organizações como o Exército de Libertação Nacional (ELN) e o Estado-Maior Central, dissidência das Farc, não avançaram.

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