Política

Avós da Praça de Maio busca apoio da União Europeia para localizar desaparecidos da ditadura

Delegação das Avós de Plaza de Maio busca apoio da União Europeia para enfrentar cortes em políticas de direitos humanos na Argentina.

Encontro das Avós da Praça de Maio. 24 de março de 2025 (Foto: Catriel Gallucci Bordoni/Getty Images)

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Uma delegação da Abuelas de Plaza de Mayo se reunirá com autoridades da União Europeia em Bruxelas nesta segunda-feira, 19, para solicitar apoio internacional. O encontro ocorre em resposta ao desmonte de políticas de memória e direitos humanos promovido pelo governo do presidente Javier Milei.

A organização busca localizar crianças sequestradas durante a ditadura militar argentina (1976–1983). Até agora, 139 vítimas foram identificadas por meio de testes de DNA. Durante o regime, pelo menos 500 bebês foram entregues a famílias de militares que desejavam adotar. Claudia Poblete, uma das encontradas, destaca que o objetivo da viagem é “explorar novas formas de financiamento para continuar a busca”.

Desde que Milei assumiu o poder, em 2023, houve cortes em órgãos que investigam crimes da ditadura, como o Banco Nacional de Dados Genéticos. Organizações de direitos humanos denunciam uma tentativa de apagar a memória dos crimes de Estado. No Arquivo Nacional de Lembrança, metade da equipe de investigação foi demitida sob a nova administração.

Além disso, agências como o Registro Central de Vítimas do Terrorismo de Estado e a Comissão de Identidade Nacional também sofreram cortes. Poblete afirma que “o estado tem o dever de encontrar os desaparecidos”. O ex-secretário de Direitos Humanos da Argentina, Horacio Pietragalla, reforça que “a busca precisa continuar”, pois ainda há mais de 250 pessoas que não sabem que são filhos de desaparecidos.

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