Política

Inteligência artificial generativa pode fortalecer ou ameaçar a liberdade de imprensa

Inteligência artificial generativa pode impulsionar ou ameaçar a liberdade de imprensa; ONU e Unesco pedem regulamentação ética urgente.

Inauguração da exposição Liberdade de Imprensa: O papel do Jornalismo na Democracia Brasileira, no Supremo Tribunal Federal com o presidente do Supremo, Luiz Fux (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)

Inauguração da exposição Liberdade de Imprensa: O papel do Jornalismo na Democracia Brasileira, no Supremo Tribunal Federal com o presidente do Supremo, Luiz Fux (Foto: Gabriela Biló/Folhapress)

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A inteligência artificial generativa está cada vez mais presente no cotidiano, trazendo tanto oportunidades quanto desafios. No Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebrado em três de maio, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Unesco destacaram a importância de um uso ético dessa tecnologia no jornalismo.

Os eventos abordaram a necessidade de estruturas legais claras para garantir a integridade da informação e a proteção da liberdade de imprensa. O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou que a inteligência artificial pode tanto apoiar quanto sufocar a liberdade de expressão. Ele alertou sobre os perigos de algoritmos tendenciosos e a disseminação de desinformação.

A Unesco ressaltou que, se utilizada de forma responsável, a inteligência artificial pode ampliar a capacidade de investigação e análise dos jornalistas. Além disso, pode democratizar o acesso à informação. Contudo, a organização também apontou que essas ferramentas podem ser mal utilizadas, contribuindo para a desinformação e a polarização social.

Desafios e Oportunidades

A Unesco destacou a necessidade de proteger a pluralidade e os direitos humanos no ambiente digital. O uso indevido da inteligência artificial por governos para vigilância e censura tem gerado preocupações. O relatório da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) indica que a liberdade de imprensa atingiu seu pior nível na história.

Para mitigar esses riscos, a Unesco defende a criação de normas éticas e legais que garantam o uso responsável da inteligência artificial. O Pacto Digital Global, adotado pela ONU, inclui medidas para promover a integridade da informação e a educação midiática.

Guterres concluiu que a liberdade de imprensa é essencial para a responsabilidade e os direitos humanos. O uso da inteligência artificial deve ser direcionado para fortalecer a democracia, a paz e o desenvolvimento sustentável.

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