Política

Trump encerra supervisão federal sobre polícias de Minneapolis e Louisville após violações de direitos

Governo Trump encerra supervisão federal sobre polícias de Minneapolis e Louisville, desconsiderando investigações de abusos.

Pessoas visitam memorial dedicado a George Floyd em Minneapolis, nos EUA (Foto: Carlos Osorio - 26.jul.24/Reuters)

Pessoas visitam memorial dedicado a George Floyd em Minneapolis, nos EUA (Foto: Carlos Osorio - 26.jul.24/Reuters)

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O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou o fim da supervisão federal sobre os departamentos de polícia de Minneapolis e Louisville. A decisão, divulgada na quarta-feira (21), encerra investigações sobre violações de direitos civis, mesmo após constatações de abusos sistemáticos contra a população negra.

A medida representa um retrocesso nas políticas de responsabilização policial que surgiram após os assassinatos de George Floyd e Breonna Taylor em 2020. Os casos provocaram protestos em massa e debates sobre racismo nas forças policiais. A procuradora-geral do Departamento de Justiça, Harmeet Dhillon, defendeu que o controle das polícias deve ser exercido pelas comunidades locais, não por "burocratas não eleitos".

Além de Minneapolis e Louisville, a decisão também afeta outras seis forças policiais em estados como Arizona e Nova Jersey, cujos inquéritos por abusos serão encerrados. Dhillon afirmou que a microgestão federal deve ser uma exceção, não a norma. Apesar do fim da supervisão, os prefeitos de Minneapolis e Louisville, ambos do Partido Democrata, afirmaram que continuarão comprometidos com a reforma policial.

O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, declarou que a transformação da polícia não será interrompida por decisões de Washington. Em Louisville, o prefeito Craig Greenberg anunciou a contratação de um monitor independente para acompanhar as reformas, com custo de US$ 750 mil. As mudanças incluem novos protocolos de uso da força e treinamento.

A decisão do governo Trump ocorre a poucos dias do quinto aniversário da morte de Floyd, que foi assassinado por um policial em Minneapolis. O advogado Ben Crump, que representa as famílias de Floyd e Taylor, criticou a medida, afirmando que ela "tenta apagar a verdade" e contradiz princípios de justiça.

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