26 de mai 2025

Exploradores descobrem segredos do mundo subterrâneo no tatuzão
São Paulo enfrenta um dilema entre modernização e preservação cultural, com a luta do grupo Paralelepípedo Vivo e uma polêmica proposta na Câmara.
Foto:Reprodução
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São Paulo enfrenta desafios na preservação de seu patrimônio histórico e cultural. Recentemente, o grupo Paralelepípedo Vivo intensificou sua luta para manter as ruas de paralelepípedos, enquanto um projeto na Câmara Municipal pode permitir a obstrução de monumentos históricos por publicidade.
A cidade abriga cerca de 5.000 ruas de paralelepípedos, algumas datando de 1856. O grupo defende que a preservação desse calçamento é crucial para manter as características culturais dos bairros e melhorar o escoamento da água da chuva. A batalha se concentra em áreas como Vila Madalena, Jardins e Mooca.
Em contrapartida, a Câmara Municipal discute um projeto que altera a Lei Cidade Limpa. Se aprovado, outdoors poderão cobrir até 70% de patrimônios culturais, como o Theatro Municipal e a Catedral da Sé. Atualmente, a lei proíbe anúncios que ocultem bens de valor cultural.
Além disso, a cidade também é palco de iniciativas culturais. A Virada Cultural completou 20 anos, buscando recuperar o prestígio perdido. A edição deste ano, realizada no último fim de semana, foi considerada positiva em termos artísticos, segundo análises.
Enquanto isso, a história de São Paulo é representada por pequenos símbolos de resistência, como a última casa da avenida São João, que sobrevive entre prédios altos. Construída por um imigrante italiano em 1897, a casa ainda abriga memórias de uma época em que a cidade era menos caótica.
Essas questões revelam a complexa relação de São Paulo com seu passado, onde a luta pela preservação se contrasta com a modernização e a exploração comercial.
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