27 de mai 2025


Governo destina R$ 300 milhões para reforçar orçamento de universidades públicas
Ministro da Educação libera R$ 700 milhões para universidades federais, isentando as de limitações orçamentárias e aliviando pressão financeira.
Foto:Reprodução
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O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira, 27, a liberação de R$ 300 milhões e a recomposição de R$ 400 milhões no orçamento das universidades federais. A decisão foi comunicada durante uma reunião com reitores no Palácio do Planalto, onde o ministro destacou que as instituições não precisarão mais seguir as regras de limitação de gastos impostas por um decreto do governo.
O decreto, que fracionava os repasses mensais em 18 partes, havia gerado preocupações sobre a continuidade das atividades nas universidades. Com a nova medida, as instituições federais poderão retomar a divisão orçamentária anterior. Camilo afirmou que os R$ 300 milhões liberados são referentes a valores que estavam represados devido às restrições orçamentárias.
Impacto nas Universidades
Além da liberação dos recursos, o governo também irá remanejar R$ 400 milhões que haviam sido cortados durante a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. Camilo Santana ressaltou que esse valor será retirado de um remanejamento interno do ministério, embora não tenha detalhado quais programas poderão ser afetados. A medida visa atender à demanda dos reitores por mais recursos para custeio das universidades.
O anúncio ocorre em um contexto de cortes orçamentários, onde o governo congelou R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025. Camilo garantiu que os bloqueios não afetarão as universidades e institutos federais, aliviando a pressão sobre as instituições que já enfrentavam dificuldades financeiras.
Reações e Desafios
As universidades federais já haviam adotado medidas emergenciais, como restrições no transporte interno e cortes em combustíveis. A Andifes, associação que representa as instituições, classificou a recomposição orçamentária como “urgente e essencial” para garantir o funcionamento pleno das universidades. A entidade destacou a importância de pagamentos contínuos para assistência estudantil e manutenção das atividades.
O cenário orçamentário ainda é desafiador, com o orçamento discricionário das universidades abaixo dos níveis pré-pandemia. O ministro expressou a intenção de enviar uma proposta ao Congresso Nacional para assegurar uma sustentabilidade orçamentária a longo prazo, visando um planejamento mais seguro para as instituições de ensino superior.
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