Política

Camilo Santana se opõe firmemente a cortes na educação pública

Camilo Santana critica cortes no Fundeb e ressalta a necessidade de investimentos em educação, apesar das limitações orçamentárias.

Ministro da Educação, Camilo Santana (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)

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O ministro da Educação, Camilo Santana, manifestou-se contra cortes no Fundeb e defendeu a universalização do programa Pé-de-Meia. Em entrevista à Folha de São Paulo, ele destacou a importância de manter investimentos em educação, mesmo reconhecendo a necessidade de um equilíbrio fiscal.

Camilo afirmou ser "terminantemente contra" qualquer redução de recursos destinados à educação. Ele criticou a proposta do governo de diminuir a participação da União no Fundeb, que financia a educação básica, e que foi apresentada ao Congresso como parte de um pacote para aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O ministro enfatizou que a diminuição da parcela federal comprometeria ainda mais o financiamento da educação.

Desafios Orçamentários

Durante a entrevista, o ministro também abordou as limitações orçamentárias que dificultam a expansão do programa Pé-de-Meia. Ele e o presidente Lula têm a intenção de torná-lo universal, mas a execução tem sido prejudicada pela situação fiscal do governo. Camilo criticou a proposta de déficit zero logo no primeiro ano de gestão, afirmando que isso restringiu a capacidade de investimento.

Ao comparar a atual administração com a do ex-presidente Jair Bolsonaro, Camilo destacou que a reeleição será um plebiscito. Ele acredita que a gestão de Lula terá um desempenho superior, citando melhorias na inflação, emprego e redução da desigualdade. O ministro também mencionou que, em um ano, 15 milhões de brasileiros foram retirados da fome.

Governança e Resultados

Camilo Santana reiterou a importância de melhorar a governança na educação e cobrar resultados mais efetivos. Ele ressaltou que, enquanto o investimento por aluno no ensino superior no Brasil é comparável ao de países desenvolvidos, no ensino básico é significativamente menor. O ministro concluiu que é essencial aumentar os recursos destinados à educação básica para garantir um futuro melhor para os estudantes.

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