24 de jun 2025

Corte de privilégios é essencial para a justiça social e econômica no país
Carlos Minc propõe reforma para limitar privilégios de magistrados e revisar emendas parlamentares, visando eficiência e transparência na gestão pública.

Congresso Nacional, em Brasília (Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo)
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Carlos Minc, deputado estadual pelo PSB-RJ, criticou os privilégios de magistrados e do Ministério Público, propondo uma reforma que limite verbas indenizatórias e promova eficiência no serviço público. A declaração surge em meio à crise fiscal que o Brasil enfrenta, marcada por tensões entre o Congresso e o governo sobre a necessidade de ajustes, como o aumento do IOF.
Minc argumenta que os subsídios e isenções tributárias injustificáveis devem ser revistos. Ele destaca que os benefícios tributários no setor privado, que somam centenas de bilhões de reais, precisam ser criteriosamente avaliados quanto ao seu retorno econômico e social. No setor público, o deputado defende a limitação de supersalários e a revisão de pagamentos retroativos concedidos por conselhos superiores, em desacordo com a Emenda Constitucional 135/2024.
O deputado também critica as emendas parlamentares, que ultrapassam R$ 50 bilhões, considerando-as inconstitucionais. Segundo Minc, essas emendas desorganizam a gestão administrativa e são fontes de corrupção. Ele ressalta que o apetite por emendas prejudica questões essenciais, como o combate à criminalidade e a defesa do meio ambiente.
Minc conclui que é necessário um controle rigoroso sobre as verbas indenizatórias, permitindo apenas reembolsos de despesas. Ele defende uma remuneração justa para o trabalho extraordinário, mas não como indenização isenta de impostos. A proposta visa restaurar a confiança da sociedade nas instituições e garantir uma gestão pública mais eficiente e transparente.
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