04 de jul 2025

Populismo de Lula é criativo, mas pode trazer riscos ao governo, alerta Cantanhêde
PT usa inteligência artificial em campanha para taxar os ricos, enquanto Congresso aprova medidas que podem alterar arrecadação e gastos.

O presidente Lula durante ato na Bahia levanta cartaz pela taxação dos super ricos (Foto: Ricardo Stuckert / Presidencia da Republica)
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O Partido dos Trabalhadores (PT) lançou uma campanha publicitária inovadora, utilizando inteligência artificial para promover a taxação dos mais ricos. A iniciativa surge em um contexto de crescente polarização política no Brasil, onde a luta de classes se intensifica, refletindo a divisão entre pobres e ricos.
A campanha inclui vídeos que ilustram a disparidade entre consumidores de produtos sofisticados e aqueles que optam por opções básicas, destacando que os primeiros pagam menos impostos. Essa estratégia visa resgatar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que enfrenta desafios de aprovação em seu governo.
Enquanto isso, o Congresso Nacional começa a aprovar propostas que podem aumentar a receita e reduzir gastos, sinalizando uma possível mudança nas relações com o governo. O deputado Hugo Motta defende a "harmonia dos poderes", mas lidera uma rebelião contra o Executivo, enquanto o senador Davi Alcolumbre negocia com o Ministério da Fazenda.
Mudanças no Congresso
Após um semestre de inatividade, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para o endurecimento das isenções fiscais e se prepara para discutir a reforma administrativa. Essas medidas podem impactar a arrecadação e os gastos públicos, mas ainda há incertezas sobre os resultados.
Além disso, o Congresso avança na tramitação de medidas provisórias, como a do crédito consignado privado e a utilização de até R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal para habitação popular. Essas ações podem ser vistas como tentativas de melhorar a imagem do Congresso, que enfrenta críticas.
A estratégia de Lula parece ser uma tentativa de mobilizar sua base e recuperar apoio entre a classe média, que se mostra indecisa. Com as eleições de 2026 se aproximando, o governo busca transformar a tensão com o Congresso em uma oportunidade para fortalecer sua militância e ampliar sua influência nas redes sociais.
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