Política

Biden anuncia retirada de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, removeu Cuba da lista de terrorismo. A decisão visa facilitar a libertação de 553 prisioneiros políticos em Cuba. A medida é um gesto de boa vontade, com apoio da Igreja Católica. A mudança pode ser revertida pelo presidente eleito Donald Trump, crítico da política cubana. A flexibilização da política dos EUA enfrenta incertezas, dependendo da nova administração.

Biden realiza reunião informativa sobre a resposta federal aos incêndios florestais de Los Angeles na Casa Branca (Foto: Andrew Harnik/ AFP)

Biden realiza reunião informativa sobre a resposta federal aos incêndios florestais de Los Angeles na Casa Branca (Foto: Andrew Harnik/ AFP)

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O governo dos Estados Unidos anunciou a remoção de Cuba da lista de países considerados "patrocinadores do terrorismo", conforme declarado por uma autoridade da Casa Branca nesta terça-feira. A decisão ocorre em um contexto de negociações para a libertação de 553 prisioneiros cubanos, em resposta a um pedido do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e de outros aliados, como a União Europeia e a Colômbia. A Casa Branca notificará o Congresso sobre essa intenção ainda hoje.

A medida é vista como um gesto de boa vontade para facilitar a libertação de pessoas detidas injustamente, especialmente aquelas presas durante os protestos de julho de 2021. A autoridade mencionou que a libertação deve ocorrer em um "período de tempo relativamente curto", com alguns prisioneiros podendo ser soltos antes do final do governo Biden, em 20 de janeiro. O governo cubano confirmou a libertação dos prisioneiros em um comunicado.

Além da remoção da lista, o governo Biden também planeja eliminar algumas proibições sobre transações financeiras com entidades cubanas. Essa flexibilização da política é parte de um entendimento negociado com a ajuda da Igreja Católica, visando a libertação de prisioneiros políticos. No entanto, a continuidade dessas medidas é incerta, especialmente com a posse do presidente eleito Donald Trump, que é crítico das políticas de aproximação com Cuba.

Trump, que assume a presidência na próxima semana, pode reverter essa decisão. Ele já nomeou o senador Marco Rubio, defensor de medidas punitivas contra Cuba, como seu secretário de Estado. A administração Biden reconhece que a nova equipe terá a oportunidade de revisar a posição sobre Cuba, mas ressalta que a decisão atual se baseia em informações que indicam que Cuba não atende aos critérios para ser designada como um Estado patrocinador do terrorismo.

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