Política

Biden remove Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo antes da transição de governo

Joe Biden retirou Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. A decisão visa a liberação de presos políticos, mediada pela Igreja Católica. Trump pode reverter a medida rapidamente, com Marco Rubio como secretário de Estado. A designação de Cuba foi revertida anteriormente por Obama, mas restabelecida por Trump. Grupos de direitos humanos pressionaram pela mudança, destacando a reaproximação.

Presidente Joe Biden discursa na Casa Branca durante uma cerimônia sobre o Dia Mundial da AIDS com sobreviventes, suas famílias e defensores, neste domingo (1º) (Foto: Manuel Balce Ceneta/AP)

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo, em uma decisão divulgada nesta terça-feira, 14 de janeiro de 2024. A Casa Branca espera que essa medida leve à libertação de presos políticos em Cuba, resultado de negociações mediadas pela Igreja Católica. Um alto funcionário do governo afirmou que "não há informações que sustentem a designação de Cuba como um estado patrocinador do terrorismo".

A decisão foi discutida com a equipe do presidente eleito, Donald Trump, que deve reverter a medida em breve, segundo a Associated Press. O novo secretário de Estado, Marco Rubio, um crítico das políticas de aproximação com Cuba, terá sua indicação analisada pelo Comitê de Relações Exteriores do Senado na quarta-feira, 16 de janeiro. Rubio, cuja família fugiu de Cuba na década de 1950, tem defendido sanções contra a ilha.

Durante o governo de Barack Obama, Cuba havia sido retirada dessa lista, mas a decisão foi revertida por Trump em 2021, que justificou a medida com base no apoio cubano ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e na recusa em extraditar rebeldes colombianos. Grupos de direitos humanos e a Conferência dos Bispos Católicos dos EUA pressionaram a administração Biden para que Cuba fosse novamente retirada da lista.

A mudança de posição dos Estados Unidos em relação a Cuba reflete um contexto político complexo e a pressão de diferentes grupos, que buscam uma abordagem mais diplomática e humanitária. A expectativa é que a nova administração reavalie as relações com a ilha, considerando as implicações sociais e políticas dessa decisão.

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