Política

Israel solicita prorrogação de 30 dias para retirada de tropas do Líbano

Israel pediu ao governo dos EUA uma extensão de 30 dias para retirar tropas. O Hezbollah ameaça retomar hostilidades se o prazo de retirada não for cumprido. Discussões entre EUA e França sobre a extensão estão em andamento, mas Trump hesita. O exército libanês e a Unifil estão assumindo posições, mas o processo é lento. A situação é tensa, com civis em Israel temendo a presença do Hezbollah na fronteira.

Tanque israelense perto da fronteira com o Líbano (Foto: Martin Fraser/Getty Images)

Tanque israelense perto da fronteira com o Líbano (Foto: Martin Fraser/Getty Images)

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O governo de Israel solicitou ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma prorrogação de 30 dias para a retirada de suas tropas do sul do Líbano, com o prazo original estabelecido para 26 de janeiro. Essa solicitação ocorre em meio a um acordo de cessar-fogo firmado em 27 de novembro entre Israel e a milícia libanesa Hezbollah, que estipulava a retirada das Forças de Defesa de Israel (IDF) e a substituição por tropas libanesas. O embaixador israelense em Washington, Michael Herzog, afirmou que o acordo possui flexibilidade e que as discussões com a Casa Branca estão em andamento.

A situação no Líbano é complexa, com o exército libanês e a missão de paz da ONU, a Unifil, assumindo posições anteriormente ocupadas pelo Hezbollah. No entanto, Israel argumenta que a transição está ocorrendo mais lentamente do que o esperado. O Hezbollah, por sua vez, expressou que o não cumprimento do prazo levaria ao colapso do cessar-fogo, com o deputado Ali Fayyad alertando que a permanência israelense além do prazo seria considerada uma violação grave do acordo.

Os Estados Unidos e a França, mediadores do cessar-fogo, estão debatendo a extensão do prazo. Enquanto a França parece favorável, a administração Trump demonstra relutância. A situação é ainda mais complicada pela resistência do Hezbollah, que já advertiu sobre possíveis retaliações caso Israel não cumpra o acordo. O governo israelense, por sua vez, tem enfatizado que a segurança da região depende da retirada do Hezbollah e da efetiva presença do exército libanês.

A incerteza sobre a retirada das tropas israelenses reflete um contexto de tensões contínuas na região, exacerbadas por um histórico recente de conflitos. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu indicou que a retirada pode não ser concluída dentro do prazo estipulado, citando a falta de cumprimento por parte do governo libanês. A situação permanece delicada, com a possibilidade de novos confrontos caso as partes não cheguem a um entendimento sobre a implementação do cessar-fogo.

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