Política

Israel solicita prorrogação da presença militar no Líbano após cessar-fogo

Israel pediu a permanência de tropas no sul do Líbano até 28 de fevereiro. O pedido foi rejeitado por representantes libaneses no comitê de supervisão. Apesar do cessar fogo, Israel realizou 330 ataques aéreos desde novembro. O conflito começou em 8 de outubro, com apoio do Hezbollah ao Hamas. Aproximadamente 4.000 pessoas foram mortas no Líbano desde outubro de 2023.

Fumaça sobe durante bombardeio israelense na planície de Marjayoun, no sul do Líbano, dias após um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah entrar em vigor (Foto: AFP/AFP)

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O governo de Israel formalizou um pedido para manter suas tropas em pelo menos cinco postos militares no sul do Líbano até 28 de fevereiro, conforme informado por uma autoridade libanesa e um diplomata à Reuters nesta quarta-feira, 12. Essa solicitação ocorre após um acordo de cessar-fogo negociado em novembro entre Israel e a milícia libanesa Hezbollah, que previa a retirada israelense da região até 26 de janeiro. O prazo já havia sido prorrogado para 18 de fevereiro, mas Israel busca uma nova extensão por meio do comitê de supervisão do cessar-fogo.

Representantes libaneses no comitê, que conta com a participação de autoridades dos Estados Unidos, França, Israel e Nações Unidas, rejeitaram o pedido de Israel, segundo a emissora libanesa LBCI. Além disso, o jornal israelense Maariv noticiou que Israel pode solicitar uma extensão até 1º de março, data prevista para o retorno dos moradores do norte de Israel às suas casas. O porta-voz militar israelense, Avichay Adraee, confirmou que as tropas permanecerão no sul do Líbano além do período de implementação do cessar-fogo, levantando preocupações sobre a continuidade do cronograma de retirada.

Apesar do cessar-fogo, o Armed Conflict Location & Event Data Project (ACLED) registrou 330 ataques aéreos e bombardeios israelenses entre 27 de novembro e 10 de janeiro, além de 260 eventos de destruição de propriedades. No último sábado, 8, um ataque aéreo israelense resultou na morte de seis pessoas e deixou dois feridos em Shaara, no leste do Líbano. O conflito entre Israel e o Hezbollah teve início em 8 de outubro, quando o grupo libanês lançou ataques em apoio ao Hamas em Gaza.

Desde outubro de 2023, Israel é responsável pela morte de cerca de 4.000 pessoas no Líbano, incluindo crianças e mulheres, em bombardeios indiscriminados, como a explosão de pagers supostamente utilizados pela milícia. A situação continua tensa, com a possibilidade de novas escaladas no conflito.

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