Tensão internacional: os principais pontos do conflito pelo Canal do Panamá

A tensão gerada pelas ameaças do presidente Donald Trump sobre a possibilidade de retomar o controle do Canal do Panamá trouxe à tona a complexa história da construção dessa importante via interoceânica. O projeto teve início sob a liderança das autoridades francesas, mas, no início do século XX, os Estados Unidos assumiram o controle da obra. Em 1977, o presidente Jimmy Carter assinou um tratado que transferiu a administração do canal para o Panamá, um acordo que Trump criticou em seus discursos.

Trump tem se manifestado contra o tratado de Carter, alegando que o canal estaria sob influência da China, que, segundo ele, exerce controle sobre a passagem marítima. Atualmente, duas empresas de um consórcio de Hong Kong são responsáveis pela operação de dois portos localizados no canal, o que alimenta as preocupações de Trump sobre a segurança e a soberania da região.

A disputa em torno do canal não é apenas uma questão de controle territorial, mas também envolve interesses econômicos e geopolíticos significativos. A presença de empresas chinesas no canal levanta questões sobre a influência da China na América Latina e suas implicações para a política externa dos Estados Unidos.

Um vídeo do portal EL PAÍS analisa os principais pontos dessa disputa internacional, destacando os antecedentes históricos que moldaram a relação entre os países envolvidos e a importância estratégica do Canal do Panamá no comércio global.