Política

Líderes europeus se reúnem em Bruxelas para discutir rearmamento e apoio à Ucrânia

Cúpula em Bruxelas discute defesa europeia e apoio à Ucrânia em crise. Proposta de 800 bilhões de euros visa rearmar Europa e aumentar gastos militares. Macron sugere uso do arsenal nuclear francês para proteger aliados europeus. Relações com EUA sob Trump são cruciais para a estratégia de defesa europeia. Zelensky agradece apoio europeu e enfatiza a importância de uma paz justa.

Macron faz pronunciamento na TV mostrando uma projeção de crescimento do exército russo (Foto: Ludovic Marin/AFP)

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Líderes europeus e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, se reuniram hoje em Bruxelas para uma cúpula do Conselho Europeu, considerada um "divisor de águas" por Ursula von der Leyen e Emmanuel Macron. O foco principal é o rearmamento dos países europeus diante da "ameaça russa" e da possível redução da ajuda militar dos Estados Unidos. Macron, em discurso recente, manifestou a disposição da França em discutir a cessão de seu arsenal nuclear para a defesa de aliados europeus.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, ressaltou a importância de apoiar a Ucrânia enquanto mantém boas relações com Washington. Ele e Friedrich Merz, provável futuro chanceler, defenderam mudanças nas regras fiscais da União Europeia para aumentar os investimentos em defesa, com um plano de 800 bilhões de euros para fortalecer a segurança do continente. Von der Leyen destacou que a Europa vive tempos críticos e que a cúpula é uma oportunidade para discutir um novo programa de empréstimos para defesa.

A reunião ocorre em um contexto de incertezas, com a administração Trump exigindo que a Europa invista mais em sua própria segurança. O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, afirmou que este é um momento crucial para a determinação da Europa em se rearmar. Zelensky, ao chegar, expressou gratidão pelo apoio europeu, enfatizando a necessidade de um "sinal forte" para o povo ucraniano.

Além disso, a União Europeia está considerando um novo pacote de assistência para a Ucrânia, embora os detalhes não sejam esperados para serem finalizados hoje. A cúpula também deve abordar a possibilidade de uma força de manutenção da paz em solo ucraniano, com o Reino Unido e a França se mostrando dispostos a contribuir, embora a participação de outros países ainda seja incerta.

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