16 de mar 2025
Casa Branca revela imagens de Trump durante ataque militar no Iêmen
A Casa Branca lançou uma ofensiva militar contra os Houthis no Iêmen, resultando em 31 mortos. A maioria das vítimas são mulheres e crianças, segundo o porta voz Houthi. Donald Trump justificou a ação como defesa de ativos marítimos dos EUA e combate ao terrorismo. Os Houthis prometeram retaliar, classificando os ataques como "crimes de guerra". O grupo controla Sanaa desde 2014 e é apoiado pelo Irã, aumentando a tensão regional.
Donald Trump acompanha operação militar dos EUA contra os Houthis (Foto: Casa Branca)
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A Casa Branca divulgou imagens do presidente americano Donald Trump acompanhando a ofensiva militar contra o grupo rebelde Houthis no Iêmen. Em uma postagem no X, a Casa Branca afirmou que "o presidente Trump está tomando medidas contra os Houthis para defender os ativos de transporte marítimo dos EUA e impedir ameaças terroristas". A operação, que ocorreu ontem, resultou em pelo menos 31 mortos e 101 feridos, a maioria mulheres e crianças, segundo o porta-voz do Ministério da Saúde Houthi, Anees al-Asbahi.
Os Houthis classificaram os ataques como "crimes de guerra" e prometeram uma resposta. "A agressão não ficará sem resposta, e nossas forças armadas iemenitas estão totalmente preparadas para responder à escalada com escalada", declarou o grupo à emissora Al-Masirah. Os ataques, realizados por navios de guerra e jatos dos EUA, visaram radares, locais de defesa aérea e pontos de lançamento de drones, conforme reportado pelo Washington Post.
A ofensiva marca o início de uma nova campanha para degradar as capacidades militares dos Houthis. Em 11 de março, o grupo anunciou que retomaria ataques contra barcos que considerassem vinculados a Israel no Mar Vermelho, em apoio aos palestinos da Faixa de Gaza. Essa decisão foi motivada pela interrupção do fornecimento de ajuda à região, bloqueado por Israel em 2 de março.
Os Houthis, considerados rebeldes no Ocidente devido ao apoio do Irã, têm se consolidado como a principal força militar e institucional no Iêmen nos últimos dez anos. Desde 2014, controlam a capital Sanaa, além de diversos ministérios e do Banco Central, abrangendo partes das regiões central e norte do país.
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