16 de mar 2025
Houthis denunciam bombardeios dos EUA no Iêmen como 'crimes de guerra' e prometem resposta
Os houthis, rebeldes no Iêmen, controlam Sanaa desde 2014 e recebem apoio do Irã. Bombardeios dos EUA resultaram em 24 mortes, sendo considerados "crimes de guerra" pelos houthis. Donald Trump anunciou uma "ação militar decisiva" contra os houthis após os ataques. A operação militar visa degradar capacidades do grupo, incluindo radares e defesas aéreas. Houthis retomaram ataques a barcos vinculados a Israel em apoio à Faixa de Gaza.
Foto: Reprodução
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Os rebeldes houthis classificaram os recentes bombardeios dos Estados Unidos no Iêmen como "crimes de guerra", após o número de mortos subir para 24. Os ataques, que também deixaram 23 feridos, foram confirmados por uma emissora afiliada ao grupo rebelde. O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma "ação militar decisiva e poderosa" contra os houthis, com vídeos mostrando caças decolando de um porta-aviões para realizar os ataques.
Um ataque conjunto americano-britânico atingiu um bairro residencial em Sanaa, a capital controlada pelos houthis, conforme reportado pela emissora Al-Masirah. O governo britânico, no entanto, não confirmou sua participação nos bombardeios. O Ministério da Saúde dos houthis informou que 13 civis foram mortos em Sanaa, enquanto outros 11, incluindo quatro crianças, perderam a vida em um ataque na província de Saada.
Os houthis prometeram que a "agressão não ficará sem resposta", afirmando que suas forças armadas estão preparadas para uma retaliação. Os ataques dos EUA, que envolveram navios de guerra e jatos, visaram radares e locais de defesa aérea, marcando o início de uma campanha para degradar as capacidades militares do grupo, segundo o Washington Post.
Além disso, os houthis anunciaram que retomariam ataques a barcos que considerassem vinculados a Israel no mar Vermelho, em apoio aos palestinos da Faixa de Gaza. O grupo, que controla grandes áreas do Iêmen e a capital desde 2014, justificou sua decisão devido ao bloqueio de ajuda humanitária imposto por Israel desde o dia 2 de março.
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