Foto de um grupo de pessoas em uma manifestação em Santiago, Chile, em 18 de outubro de 2019, durante os protestos contra o aumento do preço do transporte público. (Foto: Martin Bernetti/AFP/Getty Images)

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Investigação da China adia venda de portos no Canal do Panamá por consórcio dos EUA - Investigação da China adia venda de portos no Canal do Panamá por consórcio dos EUA

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A investigação dos reguladores antitruste da China sobre um acordo de um consórcio dos Estados Unidos para a aquisição de dois portos na zona do Canal do Panamá resultou na adiamento do fechamento do negócio, que estava previsto para a próxima semana. O consórcio, liderado pela BlackRock, que administra US$ 11,6 trilhões em ativos, busca adquirir o controle da empresa CK Hutchison sobre 43 portos ao redor do mundo. A Administração Estatal para Regulação do Mercado da China afirmou que a investigação visa "proteger a concorrência justa no mercado e salvaguardar o interesse público".

Após o anúncio da investigação, a CK Hutchison decidiu que não haverá uma assinatura oficial do acordo na data prevista, conforme reportado pelo South China Morning Post. A BlackRock e a CK Hutchison não comentaram sobre a situação até o momento. O Canal do Panamá, com seus 51 milhas de extensão, é vital para o comércio marítimo global, representando cerca de 4% do comércio mundial e mais de 40% do tráfego de contêineres dos EUA.

As tensões entre China e Estados Unidos aumentaram recentemente, com a administração Trump impondo tarifas de 20% sobre produtos chineses, enquanto a China respondeu com suas próprias medidas. O Canal do Panamá, construído pelos EUA e entregue ao Panamá em 1999, é crucial para a economia panamenha, gerando quase US$ 5 bilhões em lucros em 2024. A economia do Panamá depende em grande parte do canal, que representa 23,6% de sua renda anual.

O governo dos EUA, sob a liderança de Trump, expressou preocupações sobre a influência chinesa na região, exigindo que o Panamá interrompa a cobrança de taxas de passagem para embarcações americanas. O secretário de Estado, Marco Rubio, também se manifestou sobre a questão, considerando "absurdo" que os EUA tenham que pagar para transitar por uma área que devem proteger em caso de conflito.

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