Política

Brasil propõe candidatura única da América Latina à Secretaria-Geral da ONU

Brasil propõe candidatura única da Celac para secretário geral da ONU. Discussões começam em Honduras, buscando consenso entre os países. Nome feminino é prioridade, com Mia Mottley e Michelle Bachelet como opções. Críticas à ONU refletem a falta de representatividade de países subdesenvolvidos. Eleições para o novo secretário geral ocorrerão em 2026, com articulações políticas.

Embora não seja uma regra, há um entendimento informal de que haja uma rotatividade no cargo entre as diferentes regiões do mundo. (Foto: REUTERS/Mike Segar)

Embora não seja uma regra, há um entendimento informal de que haja uma rotatividade no cargo entre as diferentes regiões do mundo. (Foto: REUTERS/Mike Segar)

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O governo brasileiro planeja apresentar uma proposta à Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) para que os países da região se unam em uma candidatura única ao cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O atual secretário-geral, António Guterres, encerrará seu mandato em 2026. A iniciativa busca reforçar o entendimento informal de rotatividade do cargo entre as regiões do mundo, conforme explicou a embaixadora Gisela Padovan, do Ministério de Relações Exteriores.

A embaixadora destacou que a proposta do Brasil visa aumentar as chances de uma candidatura latino-americana, já que o último a ocupar o cargo foi o peruano Javier Pérez de Cuéllar, entre mil novecentos e oitenta e dois e mil novecentos e noventa e um. Além disso, o Brasil pretende considerar um nome feminino para a candidatura, embora haja divergências entre os países sobre a questão de gênero. Entre as possíveis candidatas estão a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley, e a ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet.

As discussões sobre a proposta brasileira terão início em Honduras na próxima quarta-feira, dia nove. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará ao país nesta terça-feira, dia oito, para participar das conversas. A sugestão surge em um contexto de críticas à ONU, que, segundo o governo brasileiro, perdeu relevância no enfrentamento de crises globais, especialmente após os conflitos entre Rússia e Ucrânia e Israel e Palestina.

A escolha do novo secretário-geral da ONU ocorrerá em 2026, com a apresentação de candidatos indicados pelos países membros. O Conselho de Segurança, composto por quinze países, incluindo cinco com poder de veto, será responsável por avaliar e recomendar o nome escolhido à Assembleia Geral, que formaliza a votação. A proposta do Brasil, portanto, busca não apenas uma candidatura unificada, mas também uma maior representatividade para a América Latina e o Caribe na ONU.

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