Política

Cúpula da Celac destaca a urgência da unidade latino-americana em meio a tensões globais

Líderes da Celac se reúnem em Tegucigalpa para discutir unidade e integração econômica na América Latina frente a tensões comerciais globais.

Luiz Inácio Lula da Silva e Claudia Sheinbaum na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), em Tegucigalpa (Honduras). (Foto: GOVERNO DE MÉXICO)

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Durante a cúpula inaugural da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) em Tegucigalpa, líderes de 33 países da região destacaram a importância da unidade frente às tensões comerciais globais. A presidente de Honduras, Xiomara Castro, definiu a reunião como "histórica", enfatizando que a integração latino-americana é mais urgente do que nunca. O evento coincidiu com a implementação de novas tarifas comerciais dos Estados Unidos, o que gerou um clima propício para discussões sobre a necessidade de uma resposta unificada da América Latina.

Os presidentes e representantes presentes, incluindo Gustavo Petro, da Colômbia, e Claudia Sheinbaum, do México, abordaram a tensão entre multilateralismo e isolamento. Eles concordaram que a região deve se unir para redefinir seu papel no novo cenário econômico global, especialmente em relação às políticas dos Estados Unidos. A proposta de Sheinbaum para uma nova cúpula focada na integração econômica foi bem recebida, destacando a necessidade de um debate sobre as consequências das tarifas e políticas migratórias impostas por Washington.

Embora a cúpula tenha sido considerada simbólica, a falta de uma estratégia comum entre os países foi evidente. As disparidades nas tarifas comerciais, como as isenções do México em comparação com os impostos enfrentados por Brasil e Colômbia, foram mencionadas como um desafio a ser superado. A anfitriã, Xiomara Castro, ressaltou que a agenda econômica não poderia ser ignorada, dada a pressão externa sobre a região.

Petro, que assumiu a presidência da Celac, expressou a intenção de transformar a organização em um espaço mais representativo para a América Latina, em contraste com a Organização dos Estados Americanos (OEA). Ele também destacou a necessidade de abordar questões como migração, descarbonização e interconexão elétrica na região. A cúpula, portanto, não apenas marcou um momento de união, mas também lançou as bases para futuras discussões sobre a cooperação regional em um mundo em rápida mudança.

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