Política

Presidente da Board of Deputies critica carta de Deputados sobre ofensiva em Gaza

Phil Rosenberg, presidente da Board of Deputies of British Jews, rebate carta que critica Israel por ofensiva em Gaza, destacando a omissão do Hamas.

Israel retomou sua ofensiva militar contra o Hamas no mês passado. (Foto: Getty Images)

Israel retomou sua ofensiva militar contra o Hamas no mês passado. (Foto: Getty Images)

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Líder judeu critica carta que culpa Israel pela guerra em Gaza

O presidente da Board of Deputies of British Jews, Phil Rosenberg, manifestou discordância em relação a uma carta aberta assinada por deputados que responsabilizam o governo israelense pelo conflito em Gaza. A crítica ocorre em meio à intensificação da guerra, iniciada após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.200 pessoas e no sequestro de 251 reféns.

Rosenberg argumenta que a carta, publicada no Financial Times, “distorce a realidade” ao mencionar “apenas superficialmente” o papel do Hamas na suspensão das negociações de libertação de reféns. Ele ressalta que a ausência de menção ao grupo terrorista concede a ele “absolutamente nenhuma responsabilidade” pelo fracasso na implementação da segunda fase do acordo de cessar-fogo.

A carta aberta, assinada por 36 membros da Board of Deputies, expressava o “dever, como judeus, de se manifestar” contra a guerra em Gaza. Essa foi a primeira demonstração de oposição ao conflito por parte de alguns membros da organização, que conta com mais de 300 representantes.

Em artigo de opinião publicado no Jewish News, Rosenberg enfatizou que a impressão transmitida é de que a carta representa a posição da Board of Deputies e, por extensão, da comunidade judaica do Reino Unido, o que ele “nega enfaticamente”. Ele também criticou a facilidade com que a mídia dá voz a críticas a Israel, desde que proferidas por indivíduos que se identificam como judeus.

Hamas rejeitou proposta de cessar-fogo

O presidente da Board of Deputies acusou o Hamas de rejeitar a mais recente proposta de cessar-fogo, mediada pelo Egito, que exigiria o desarmamento do grupo terrorista. Rosenberg afirmou que, diante dessa recusa, não concorda com a visão expressa na carta do Financial Times, que atribui a culpa exclusivamente ao governo israelense.

Desde o início da ofensiva israelense, em resposta aos ataques do Hamas, pelo menos 51.065 pessoas foram mortas em Gaza, segundo o Ministério da Saúde local. Desse total, 1.691 mortes ocorreram após a retomada da guerra, em março. Rosenberg visitou Israel nesta quinta-feira e se reuniu com o Ministro das Relações Exteriores, Gideon Saar, reafirmando o apoio da liderança judaica à paz e à segurança em Israel e no Oriente Médio.

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