25 de abr 2025
Cristãos em Moçambique enfrentam violência extrema de grupos islâmicos radicais
Cristãos em Moçambique enfrentam crescente violência de extremistas islâmicos, com novos ataques intensificados pelo Estado Islâmico.
Foto: Reprodução
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Desde 2018, Moçambique enfrenta uma grave onda de violência provocada por grupos extremistas islâmicos, resultando em centenas de mortes e na destruição de comunidades cristãs. Os radicais buscam estabelecer um governo baseado na sharia, considerando os cristãos como inimigos a serem eliminados.
Em janeiro de 2024, o Estado Islâmico intensificou os ataques com a campanha “Mate-os onde quer que os encontre”, incentivando a execução de cristãos. Essa ação resultou em uma série de ataques generalizados, com imagens de mortes e destruição veiculadas na revista Al-Naba, do grupo extremista.
Os pastores Antônio e Paulo relataram que a situação na província de Cabo Delgado mudou drasticamente com a chegada dos insurgentes. “Antes daquele primeiro ataque, a vida estava boa. As relações entre cristãos e muçulmanos eram boas”, afirmou o pastor Paulo. Muitos dos extremistas eram conhecidos, incluindo vizinhos que se deixaram seduzir por promessas de trabalho e ascensão social.
Em resposta à crescente violência, o governo moçambicano restringiu a liberdade religiosa dos cristãos, limitando a educação e as expressões de fé. As comunidades cristãs agora se encontram no meio de conflitos entre as forças governamentais e os jihadistas, levando muitos a abandonarem suas casas.
Apesar da perseguição, os cristãos no norte de Moçambique permanecem firmes em sua fé. O pastor Paulo pediu: “Ore para que Deus aumente nossa fé e compreensão de sua palavra para que possamos ensiná-la aos outros.” As comunidades de fé locais buscam apoio, mas muitas não têm recursos suficientes para ajudar os sobreviventes dos ataques.
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