Política

Mães da Praça de Maio lutam por justiça e memória após desaparecimentos na Argentina

Ana María Careaga relembra a luta de sua mãe, Esther, e a conexão com o Papa Francisco, destacando a importância da memória e da justiça.

Evelio Contreras/CNN (Foto: Evelio Contreras/CNN)

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Ana María Careaga, sequestrada em 1977 durante a ditadura militar na Argentina, compartilhou recentemente memórias de sua mãe, Esther Ballestrino de Careaga, uma das líderes das Madres de Plaza de Mayo. O Papa Francisco, que conhecia Esther, destacou a importância de preservar a memória dos desaparecidos e a luta por justiça.

Ana María foi sequestrada aos dezesseis anos e levada ao centro de detenção clandestino El Atlético, onde sofreu torturas, mesmo estando grávida. Sua mãe, Esther, tornou-se uma figura central na luta pelos direitos humanos, organizando protestos na Plaza de Mayo. Em 30 de abril de 1977, um grupo de mães começou a se reunir na praça, desafiando o regime militar.

Esther e Ana María mantiveram contato por cartas após a liberação de Ana María, que ocorreu em setembro de 1977. Mesmo após a recuperação da filha, Esther continuou a lutar pelos desaparecidos, afirmando que todos eram seus filhos. Em dezembro do mesmo ano, Esther foi sequestrada e assassinada, e seus restos mortais foram encontrados anos depois.

O Papa Francisco, então arcebispo de Buenos Aires, reconheceu a importância de Esther em um julgamento sobre os crimes da ditadura em 2010. Ele expressou sua dor ao saber do sequestro dela e afirmou que fez o que pôde para ajudar. Anos depois, os restos de Esther foram identificados e enterrados fora da Igreja Santa Cruz, onde ela costumava se reunir com outras mães.

Ana María recorda com carinho sua mãe e a luta que ela representou. O Papa Francisco enviou uma mensagem a Ana María em 2018, lembrando-se de Esther e enfatizando a importância de continuar a luta por justiça. Ana María mantém viva a memória de sua mãe e a mensagem de que a luta pelos direitos humanos deve persistir.

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