Política

Medvedev ameaça Kiev em resposta a declaração de Zelensky sobre segurança em celebrações

Medvedev ameaça Kiev durante comemorações do Dia da Vitória, enquanto Zelensky questiona trégua proposta por Putin.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Dmitry Medvedev em Moscou (Foto: SPUTNIK)

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Dmitry Medvedev em Moscou (Foto: SPUTNIK)

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O ex-presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, fez declarações ameaçadoras sobre a segurança de Kiev durante as comemorações do Dia da Vitória, que celebram os oitenta anos da derrota da Alemanha nazista. Medvedev, que é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, afirmou que "ninguém poderá garantir a sobrevivência" da capital ucraniana se houver um ataque russo durante as festividades.

As tensões aumentaram após o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarar que não pode assegurar a segurança das celebrações, que contarão com a presença de cerca de 20 chefes de Estado, incluindo o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Medvedev, em seu canal no Telegram, considerou as palavras de Zelensky como uma "provocação verbal".

Proposta de Cessar-Fogo

O Kremlin anunciou uma proposta de cessar-fogo para os dias 8 a 10 de maio, sugerida pelo presidente Vladimir Putin. Essa trégua visa testar a disposição da Ucrânia para a paz. Zelensky, no entanto, expressou incertezas sobre as intenções russas, afirmando que a Rússia poderia realizar ataques e depois acusar a Ucrânia.

Zelensky também destacou que o prazo para negociações sérias é muito curto e que "ninguém ajudará Putin a jogar esse tipo de jogo". Observadores na Ucrânia veem a trégua como uma tentativa de evitar ataques que poderiam interromper as cerimônias.

Celebrações em Moscou

As celebrações do Dia da Vitória estão programadas para ocorrer na Praça Vermelha, em Moscou, no dia 9 de maio. Além de Lula, o presidente da China, Xi Jinping, e líderes de países aliados da Rússia, como Cazaquistão, Belarus, Cuba e Venezuela, também estarão presentes. A comitiva oficial brasileira permanecerá na Rússia até 10 de maio. A primeira-dama, Janja, chegou a Moscou com antecedência para participar de compromissos, incluindo uma visita ao Kremlin.

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