15 de mai 2025
Tzeela Gez é morta em ataque enquanto ia ao hospital para dar à luz na Cisjordânia
A violência na Cisjordânia se intensifica após o assassinato de uma mulher grávida, gerando temores de represálias e escalada de conflitos.
Israeli settlers look towards their neighboring village the morning after a Palestinian gunman shooting killed Tzeela Gez, who was on her way to the hospital to give birth, outside of the West Bank settlement of Bruchin, Thursday, May 15, 2025. (Foto: AP Photo/Maya Alleruzzo)
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A violência entre israelenses e palestinos aumentou desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023. Recentemente, Tzeela Gez, uma mulher grávida de 37 anos, foi morta em um ataque a tiros enquanto se dirigia ao hospital na Cisjordânia. O incidente ocorreu na noite de quarta-feira, quando um atirador palestino disparou contra o carro em que ela estava com o marido, Hananel. O bebê foi salvo após uma cesariana de emergência, mas Tzeela não sobreviveu.
As autoridades israelenses afirmam que a operação militar na Cisjordânia visa combater militantes. Desde o início do conflito, mais de quinhentos palestinos foram mortos em operações que também resultaram em deslocamentos em massa. O chefe do Estado-Maior do Exército de Israel, Eyal Zamir, prometeu continuar a busca pelo autor do ataque, que fugiu do local. O governo israelense intensificou as operações, cercando vilarejos palestinos e estabelecendo postos de controle na região.
O ataque gerou uma onda de indignação e pedidos de represálias. O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, pediu ações contundentes contra os "ninhos de terror" na Cisjordânia. A morte de Tzeela Gez, que deixa três filhos, pode incitar violência de colonos israelenses contra palestinos, um fenômeno que já ocorre com frequência na região.
O contexto da violência na Cisjordânia é complexo e histórico. Desde a ocupação israelense em 1967, a construção de assentamentos tem sido um ponto de discórdia. A comunidade internacional considera esses assentamentos ilegais, enquanto Israel os vê como parte de sua herança histórica. A escalada de violência na região, especialmente após o ataque do Hamas, continua a alimentar um ciclo de hostilidade que perdura há décadas.
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