Política

Presidentes do Líbano e da Palestina firmam acordo para desarmar facções em campos de refugiados

Presidentes do Líbano e da Palestina firmam acordo para impedir ataques a Israel a partir do território libanês e controlar armamentos.

O presidente do Líbano, Joseph Aoun, e o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, revisam uma guarda de honra no Palácio Presidencial, em Baabda, leste de Beirute, Líbano, na quarta-feira, 21 de maio de 2025. (Foto: AP Photo/Hassan Ammar)

O presidente do Líbano, Joseph Aoun, e o presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, revisam uma guarda de honra no Palácio Presidencial, em Baabda, leste de Beirute, Líbano, na quarta-feira, 21 de maio de 2025. (Foto: AP Photo/Hassan Ammar)

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BEIRUTE — Os presidentes do Líbano e da Palestina, Joseph Aoun e Mahmoud Abbas, respectivamente, firmaram um acordo nesta quarta-feira, 21 de maio de 2025, para impedir que facções palestinas utilizem o Líbano como base para ataques contra Israel. A decisão foi anunciada durante uma reunião em Beirute, onde Abbas iniciou uma visita de três dias, a primeira em sete anos.

O governo libanês busca reafirmar sua autoridade em todo o país, especialmente nas áreas do sul, próximas à fronteira com Israel, após o conflito de quatorze meses entre Israel e o Hezbollah. Os doze campos de refugiados palestinos no Líbano não estão sob controle do Estado libanês, e as facções palestinas que operam nesses locais possuem armamentos variados. Conflitos entre grupos rivais têm causado mortes e afetado as comunidades vizinhas.

A declaração conjunta, lida pela porta-voz da presidência libanesa, Najat Sharafeddine, enfatizou que as armas devem estar sob controle do Estado libanês. O texto também destacou que os campos palestinos não devem ser considerados "refúgios seguros para grupos extremistas". Abbas reiterou o compromisso de não permitir operações militares a partir do território libanês.

Recentemente, Israel intensificou seus ataques aéreos no Líbano em resposta a supostos lançamentos de foguetes por Hamas. O governo libanês, pela primeira vez, responsabilizou o grupo, resultando na prisão de quase dez suspeitos. A presença de cerca de quatrocentos mil palestinos no Líbano é marcada por restrições de trabalho e propriedade, refletindo a complexa situação política e social da região.

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