Política

EUA reavivam interesse pelo Canal do Panamá em meio a tensões geopolíticas atuais

Interesses geoestratégicos ressurgem com a proposta de Donald Trump de retomar o controle do Canal do Panamá, agora sob influência chinesa.

O presidente dos Estados Unidos, Theodore Roosevelt, percorre o Canal do Panamá em um trem, em novembro de 1906. (Foto: Universal History Archive (Universal Images Group via Getty))

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A independência do Panamá, ocorrida em 1903, foi marcada por tensões com a Colômbia e pela intervenção dos Estados Unidos, que garantiram a separação. O Canal do Panamá, construído sob domínio americano, tornou-se um ponto estratégico na geopolítica da região.

Com a ascensão de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos em 2025, surgem novas intenções de recuperar o controle do canal, alegando que ele está sob influência chinesa. Essa postura reacende debates sobre soberania e interesses geoestratégicos.

Historicamente, a relação entre Panamá e Estados Unidos remonta ao tratado Mallarino-Bidlack, assinado em 1846, que concedeu aos americanos direitos sobre o trânsito no Istmo. A construção do canal, inicialmente liderada por Ferdinand De Lesseps, enfrentou dificuldades e foi paralisada em 1899. A intervenção militar dos EUA foi decisiva para a independência panamenha, que ocorreu em 3 de novembro de 1903.

Após a independência, os Estados Unidos reconheceram oficialmente o novo Estado e garantiram sua proteção. A relação entre os dois países evoluiu, culminando na devolução do controle do canal ao Panamá em 1999. Contudo, a nova postura do governo americano e os acordos de cooperação militar entre os países indicam que o futuro do canal e a soberania panamenha permanecem em debate.

O professor de história Mario Alberto Cajas Sarria destaca que revisitar esses eventos históricos é essencial para entender as atuais dinâmicas entre Panamá e Estados Unidos. A história do canal continua a influenciar as relações geopolíticas na região, e o tempo dirá como esses novos interesses se desenrolarão.

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