Explosões provocam desabamento de pontes na Rússia e deixam sete mortos

O desabamento de duas pontes na Rússia foi classificado como “atos de terrorismo”, segundo Svetlana Petrenko, porta-voz do Comitê de Investigação do país. O incidente, que ocorreu no sudoeste russo, próximo à fronteira com a Ucrânia, resultou em pelo menos sete mortos e diversas pessoas feridas.

O Kremlin informou que o presidente Vladimir Putin recebeu relatórios do Serviço Federal de Segurança (FSB) e do Ministério de Situações de Emergência sobre os desabamentos. Em Briansk, uma ponte rodoviária desabou devido a uma explosão, enquanto em Kursk, uma ponte ferroviária também foi destruída. O primeiro incidente, que ocorreu na noite de sábado, causou o descarrilamento de um trem, resultando em sete mortes e 66 feridos, incluindo três crianças.

Imagens nas redes sociais mostraram a destruição das pontes e veículos danificados, enquanto equipes de resgate atuavam no local. A área do incidente fica a cerca de 100 quilômetros da Ucrânia, país invadido pela Rússia em fevereiro de 2022. Até o momento, as autoridades russas não estabeleceram uma ligação direta entre os desabamentos e o conflito na Ucrânia, e Kiev não comentou oficialmente os eventos.

Segunda Ponte Desaba

Na manhã de domingo, o governador da região de Kursk, Alexander Jinstein, anunciou o colapso de uma ponte ferroviária, onde uma locomotiva caiu sobre a rodovia e pegou fogo. Os maquinistas ficaram feridos e foram hospitalizados, mas o número exato de vítimas não foi especificado.

Desde o início do conflito, casos de sabotagem têm sido registrados em ferrovias russas próximas à Ucrânia, frequentemente atribuídos a jovens, incluindo menores de idade. Embora Kiev geralmente não comente sobre os ataques em território russo, em algumas ocasiões, os celebra como respostas legítimas aos ataques russos contra sua infraestrutura ferroviária.

Avanços Russos na Ucrânia

Neste domingo, a Rússia anunciou a conquista da vila de Oleksiivka, na região de Sumi, um dia após a tomada de Vodolagui. A Ucrânia, por sua vez, ordenou a evacuação obrigatória de várias vilas na região, temendo uma grande ofensiva russa. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, alertou que a Rússia estava concentrando 50 mil soldados para uma possível ofensiva contra Sumi.