16 de jan 2025

Modelo apontada como namorada de olheiro do PCC é presa; ela negaTarcísio diz que 'nível de destreza' indicava que policial era autor de execução de GritzbachPM da ativa atirou contra delator em aeroporto de SP, diz CorregedoriaCaso Gritzbach: policiais faziam escolta e vazavam informações ao PCC
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Política

Modelo é presa por ligação com olheiro do PCC após assassinato de delator em SP

Vinícius Gritzbach, delator do PCC, foi assassinado em novembro de 2024 no aeroporto. A Corregedoria da PM prendeu 15 policiais, incluindo o atirador Denis Martins. Jacqueline Moreira, namorada de um suspeito, foi presa por ajudar na fuga dele. Investigação revela que policiais vazavam informações para o PCC, favorecendo criminosos. O governador Tarcísio de Freitas pede punições severas para os envolvidos na corrupção.

Jaqueline Moreira, presa acusada de envolvimento com olheiro do PCC (Foto: Reprodução/Instagram)

Jaqueline Moreira, presa acusada de envolvimento com olheiro do PCC (Foto: Reprodução/Instagram)

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Uma operação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo resultou na prisão de quinze policiais militares nesta quinta-feira (16), suspeitos de envolvimento no assassinato do empresário Vinícius Gritzbach, delator do PCC, ocorrido em novembro do ano passado no Aeroporto de Guarulhos. Entre os detidos, está o cabo Denis Antonio Martins, apontado como o autor dos disparos que mataram Gritzbach. A investigação, que começou após uma denúncia anônima em março de 2024, revelou que os policiais vazavam informações sigilosas para a facção criminosa.

A delegada Ivalda Aleixo, do DHPP, afirmou que a execução de Gritzbach foi motivada por seu acordo de delação com o Ministério Público, que expôs a corrupção policial e o envolvimento de agentes com o PCC. A operação, denominada Prodotes, também prendeu a namorada de um dos suspeitos, Kauê do Amaral Coelho, que atuou como "olheiro" no dia do crime e permanece foragido. A polícia acredita que ele se refugiou no Rio de Janeiro após o assassinato.

O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou que a identificação do atirador foi possível através de reconhecimento facial e análise de dados de telefonia. Ele enfatizou que a investigação ainda busca identificar o mandante do crime, que pode ser um integrante da facção. Gritzbach, que tinha um histórico criminal e era acusado de lavagem de dinheiro, foi executado em um ataque audacioso que expôs a corrupção dentro da polícia.

As prisões dos policiais refletem uma crise na segurança pública de São Paulo, com críticas sobre a infiltração do crime organizado nas forças policiais. A operação visa desarticular o envolvimento de PMs com narcotraficantes e esclarecer a complexa rede de corrupção que facilitou o assassinato do delator.

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