Política

Corregedoria indicia 17 policiais militares por assassinato de delator do PCC

A Corregedoria da Polícia Militar indiciou 17 policiais por assassinato de Gritzbach. Entre os indiciados, 14 PMs são acusados de organização criminosa. Gritzbach, delator do PCC, foi assassinado em novembro de 2022 no aeroporto. Investigação revela que PMs vazavam informações para o crime organizado. Expectativa de novos indiciamentos na próxima semana aumenta a tensão.

Policial preso no Presídio Militar Romão Gomes na Zona Norte da capital paulista (Foto: Ivan Pacheco/VEJA)

Policial preso no Presídio Militar Romão Gomes na Zona Norte da capital paulista (Foto: Ivan Pacheco/VEJA)

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A Corregedoria da Polícia Militar indiciou, nesta quinta-feira, 30 de janeiro, dez dos dezessete policiais militares suspeitos de envolvimento no assassinato de Vinícius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach foi morto a tiros em novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Os indiciados incluem treze PMs que faziam a segurança particular do delator e um tenente que organizava as escalas de trabalho, permitindo que os policiais prestassem serviços paralelos.

Os quatorze policiais relacionados à guarda de Gritzbach serão acusados de organização criminosa, enquanto os três suspeitos de participação direta no homicídio enfrentarão acusações por formação de grupo para a prática de violência, um crime previsto no Código Penal Militar. Todos os dezessete PMs permanecem detidos, e o interrogatório começou às 11h, se estendendo pela tarde. A expectativa é que os outros sete policiais sejam indiciados na próxima semana.

A investigação, que se intensificou após uma denúncia anônima em março de 2024, revelou que informações sigilosas estavam sendo vazadas por policiais para membros do PCC. Gritzbach, que também era réu por lavagem de dinheiro e mandante de homicídios, foi alvo de um ataque audacioso que expôs a corrupção policial. Ele foi morto com dez tiros enquanto se dirigia para a área de desembarque do aeroporto.

Além dos PMs, a investigação também apura o envolvimento de policiais civis e outros indivíduos, totalizando 27 prisões até o momento. A Corregedoria e o Departamento Estadual de Homicídios continuam a investigar o caso, que destaca a complexa relação entre facções criminosas e agentes de segurança pública.

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