Política

Polícia Federal investiga ‘Rei do Lixo’ por desvio de emendas parlamentares no STF

A Operação Overclean investiga o desvio de recursos públicos, incluindo emendas. Novas provas foram enviadas ao STF, ligando Elmar Nascimento ao esquema. O empresário José Marcos Moura é identificado como elo político do grupo. Moura, conhecido como "Rei do Lixo", facilitava contratos e pagamentos. Alex Parente, preso com R$ 1,5 milhão, é apontado como líder do esquema.

José Marcos de Moura, conhecido como 'rei do lixo' da Bahia (Foto: Reprodução)

José Marcos de Moura, conhecido como 'rei do lixo' da Bahia (Foto: Reprodução)

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A Polícia Federal (PF) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação da Operação Overclean, que investiga o desvio de recursos públicos, incluindo emendas parlamentares. A decisão indica que a PF encontrou evidências da participação de indivíduos com prerrogativa de foro no esquema, o que justifica o encaminhamento do inquérito ao STF. Até o momento, alguns políticos foram mencionados, mas não havia provas suficientes para ações contra aqueles com foro privilegiado.

Entre os citados está o deputado federal Elmar Nascimento (União Brasil-BA). A PF descobriu, no cofre do empresário José Marcos Moura, conhecido como "Rei do Lixo", uma escritura de compra e venda de um imóvel relacionado a Elmar. Moura, que atua no setor de coleta de lixo e é membro do União Brasil, é considerado um elo político do grupo investigado e já foi preso.

O relatório da PF destaca que Moura utiliza sua influência política para interceder junto a autoridades, facilitando contratos e desbloqueios de pagamentos. Ele é descrito como uma figura central que conecta líderes da organização criminosa a políticos relevantes, assegurando a continuidade dos esquemas fraudulentos. A PF afirma que Moura é um articulador importante para o grupo, influenciando decisões em secretarias e em diversas cidades.

Além disso, a investigação revela que Moura atuava em conjunto com Alex Parente, que foi preso com R$ 1,5 milhão em espécie em um jatinho que partia de Salvador para Brasília. Alex é apontado como um dos líderes do grupo, ao lado de seu irmão, Fábio Parente. A operação continua em andamento, com a PF aprofundando as investigações sobre as conexões políticas e financeiras do esquema.

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