Política

Polícia Federal apreende R$ 3,3 milhões em espécie com o "Rei do Lixo" e aliados

A Polícia Federal apreendeu R$ 3,3 milhões, joias e eletrônicos na Operação Overclean. O empresário José Marcos de Moura, o "Rei do Lixo", é o principal investigado. O esquema envolve desvio de emendas parlamentares e contratos fraudulentos. O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal, incluindo assessora do Senado. Investigação gera tensão entre políticos, especialmente no União Brasil, partido de Moura.

José Marcos de Moura, conhecido como 'rei do lixo' da Bahia (Foto: Reprodução)

José Marcos de Moura, conhecido como 'rei do lixo' da Bahia (Foto: Reprodução)

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A Polícia Federal (PF) apreendeu R$ 3,3 milhões em dinheiro vivo durante a Operação Overclean, que investiga o empresário José Marcos de Moura, conhecido como o "Rei do Lixo", e mais 16 pessoas. O esquema envolve desvio e lavagem de dinheiro de emendas parlamentares por meio de contratos fraudulentos. O montante foi encontrado em diversas situações, incluindo sacolas, carros e cofres em residências e escritórios. Entre as apreensões, estão R$ 220 mil jogados pela janela por Francisco Nascimento, vereador de Campo Formoso e primo do deputado Elmar Nascimento, também investigado.

Além do dinheiro, a PF confiscou dólares, euros, libras esterlinas e yuans. Moura possuía R$ 717 mil em sua residência e na sede da empresa MM Limpeza Urbana. A operação também resultou na apreensão de sete relógios Rolex e outros itens de luxo. Moura e seus aliados são acusados de desviar verbas de emendas do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), com licitações fraudulentas. Alex Rezende Parente, outro envolvido, foi flagrado com R$ 1,5 milhão em uma mala durante um voo fretado.

Os 17 detidos foram soltos em dezembro por decisão da desembargadora Daniele Maranhão, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A operação gerou tensão entre deputados e senadores devido às conexões políticas de Moura, que é parte do União Brasil. O caso foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) após a citação de Elmar Nascimento, e o ministro Kassio Nunes Marques decretou sigilo absoluto sobre a investigação. O relatório da PF também menciona Ana Paula Magalhães de Albuquerque Lima, assessora do presidente do Senado, como envolvida na liberação de emendas para as empresas de Moura, incluindo R$ 14 milhões no último dia de 2023.

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