Política

Antropólogo é sentenciado a 4 anos e 8 meses por obstruir fiscalização do Ibama

Edward Luz foi condenado a 4 anos e 8 meses por desacato à Justiça Federal. Ele tentou impedir fiscalização do Ibama em terra indígena no Pará em 2020. Luz ameaçou agentes do Ibama, chamando os de "infiltrados socialistas". A terra indígena Ituna Itatá era foco de desmatamento e ocupações ilegais. O antropólogo poderá recorrer em liberdade, aguardando acesso à sentença.

Edward Luz, antropólogo (Foto: Reprodução)

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O antropólogo Edward Luz foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão em regime semiaberto pela Justiça Federal do Pará. A condenação se deu por desacato após Luz tentar impedir uma fiscalização do Ibama em fevereiro de 2020, na terra indígena Ituna Itatá, em Altamira (PA). Ele poderá recorrer em liberdade, já que cabe recurso da decisão.

Durante a operação, Luz ameaçou e tentou intimidar os agentes do Ibama. O Ministério Público Federal (MPF) relatou que ele abordou um servidor em um hotel, dizendo: "tome cuidado que você pode morrer". No dia seguinte, dirigiu ofensas a outros fiscais, chamando-os de "infiltrados socialistas" e afirmando que eles usavam o poder do Estado contra a propriedade, além de ameaçar: "isso vai acabar".

Luz foi detido após se recusar a deixar a terra indígena quando abordado pelos agentes do Ibama. Ele começou a gravar um vídeo, alegando estar no local a serviço do então ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. A terra indígena Ituna Itatá, na época, era uma das mais afetadas pelo desmatamento no Brasil, com mais de 12 mil hectares de floresta perdidos em 2019, segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

O antropólogo afirmou que ainda não teve acesso à sentença e, ao ser procurado, declarou que se manifestará após avaliar o conteúdo do documento. A terra indígena Ituna Itatá é uma das sete que estão sob operações contínuas do governo federal para a retirada de ocupantes ilegais.

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