13 de fev 2025
Ministros criticam Flávio Dino por se distanciar do governo após assumir o STF
Flávio Dino, ex ministro da Justiça, assume postura independente no STF. Críticas surgem de ministros de Lula, que esperavam alinhamento político. Dino convoca audiência para discutir emendas parlamentares em 27 de fevereiro. Pagamentos de emendas foram suspensos devido à falta de transparência. Operação da Polícia Federal investiga desvios de verbas de deputado gaúcho.
Sessão Solene de Abertura do Ano Judiciário de 2025. Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Participam da cerimônia: Ministro Flávio Dino e Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre. (Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo)
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Ministros do governo Lula expressaram preocupações sobre a postura de Flávio Dino após sua nomeação ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles acreditam que o ex-ministro da Justiça se afastou rapidamente da administração, adotando uma atuação mais independente, o que gerou críticas entre os colegas que lidam com a política diariamente. Apesar de sua independência, as ações de Dino, especialmente relacionadas às emendas parlamentares, são percebidas no Congresso como influenciadas por Lula, embora membros do governo afirmem que isso não é verdade.
Por outro lado, ministros da área econômica, que anteriormente criticavam o uso de emendas, começaram a reconhecer a autonomia de Dino. A apresentadora da GloboNews, Andréia Sadi, informou que o magistrado convocou uma audiência para discutir as emendas, marcada para 27 de fevereiro, na qual ele exigirá esclarecimentos do Congresso e do governo federal. Dino já havia suspendido o pagamento das emendas devido à falta de transparência.
Paralelamente, parlamentares estão buscando uma forma de anistia para irregularidades relacionadas a desvios de verbas públicas. Nesta quinta-feira, Dino autorizou uma operação da Polícia Federal que visou o chefe de gabinete de um deputado federal do Rio Grande do Sul, investigando possíveis desvios de emendas destinadas a um hospital na região. A situação reflete a tensão entre a independência do STF e as expectativas do governo em relação ao novo magistrado.
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