19 de fev 2025
Ministros do STF consideram denúncia da PGR contra Bolsonaro como robusta e consistente
Ministros do STF consideram a denúncia da PGR contra Bolsonaro robusta e consistente. A denúncia é dividida em cinco peças, facilitando a análise dos fatos. Bolsonaro é acusado de cinco crimes, incluindo golpe de Estado e organização criminosa. O julgamento pode ocorrer até o final do ano, evitando atrasos para 2026. A Primeira Turma do STF, liderada por Alexandre de Moraes, analisará as acusações.
Plenário do STF durante sessão de julgamento (Foto: Gustavo Moreno/STF/05-02-2025)
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Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) consideram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas como "consistente". O procurador-geral, Paulo Gonet, apresentou um material que, segundo fontes da Corte, é robusto e oferece um "belo fio condutor" sobre a trama golpista que buscava manter Bolsonaro no poder após as eleições de 2022. O STF agora irá decidir se aceita a denúncia, o que tornaria Bolsonaro e os demais acusados réus.
O relator das investigações é o ministro Alexandre de Moraes, que faz parte da Primeira Turma do STF, responsável por analisar as acusações. Além de Moraes, o colegiado é composto pelos ministros Cristiano Zanin, Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. A PGR dividiu a denúncia em cinco peças acusatórias, uma estratégia para facilitar o andamento dos processos no Supremo, destacando que Bolsonaro e seu vice, Braga Netto, formavam o "núcleo duro" da organização.
Bolsonaro enfrenta cinco acusações, incluindo liderar uma organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A expectativa é que o julgamento na Primeira Turma do STF seja concluído até o final do ano, evitando que o caso se estenda para 2026, ano eleitoral. A divisão da denúncia em diferentes núcleos visa agilizar o processo e garantir uma análise mais clara das acusações.
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