19 de fev 2025
PGR apresenta denúncia sobre trama golpista de Bolsonaro e aliados em núcleos distintos
A Procuradoria Geral da República apresentou denúncia ao STF sobre golpe. Denúncia foca na cúpula dos investigados, incluindo Jair Bolsonaro. Organização do golpe foi dividida em quatro núcleos pela PGR. Quarenta pessoas já haviam sido indiciadas pela Polícia Federal. STF pode aumentar frequência das sessões da Primeira Turma para análise.
Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: Alan dos Santos/Presidência)
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a primeira parte da denúncia relacionada à tentativa de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. Essa fase inicial da denúncia abrange a cúpula dos investigados, incluindo Bolsonaro, e busca individualizar as condutas dos acusados, que somam 40 pessoas indiciadas pela Polícia Federal.
A estratégia da PGR de "fatiamento" da denúncia visa organizar a trama golpista em diferentes núcleos de atuação. Embora tenha sido apresentado um relatório único ao STF, a PF identificou ações de grupos distintos no documento. A PGR optou por dividir a organização do golpe em quatro núcleos, em contraste com os seis sugeridos pela PF, buscando uma abordagem mais focada.
Além disso, o STF está considerando aumentar a frequência das sessões da Primeira Turma, que pode voltar a se reunir semanalmente às terças-feiras, assim como ocorria durante a Operação Lava-Jato. Atualmente, as reuniões acontecem a cada 15 dias, e essa mudança visa acelerar o andamento dos processos relacionados à trama golpista.
Essa movimentação no STF e na PGR reflete a complexidade do caso e a necessidade de um acompanhamento mais próximo das investigações. A divisão em núcleos pode facilitar a análise das ações de cada envolvido, permitindo um julgamento mais claro e individualizado das condutas.
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