Política

Shin Bet admite falhas e culpa governo Netanyahu por ataques do Hamas em outubro

O Shin Bet assumiu falhas na prevenção do ataque do Hamas em 7 de outubro. O relatório critica políticas do governo Netanyahu que fortaleceram o Hamas. Netanyahu resiste a uma investigação independente, apesar das pressões públicas. Autoridades militares assumem responsabilidades, contrastando com a postura do premier. O Catar é acusado de financiar o Hamas, mas nega envolvimento em ataques.

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, em viagem a Washington (Foto: Oliver Contreras/AFP)

O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, em viagem a Washington (Foto: Oliver Contreras/AFP)

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O Shin Bet, serviço de segurança interna de Israel, admitiu falhas em sua missão de prevenir o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, ao ignorar sinais de alerta. Em um relatório divulgado na terça-feira, a agência também responsabilizou o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por políticas que permitiram ao grupo terrorista acumular armas e apoio financeiro. O documento foi publicado após uma investigação militar que revelou que oficiais subestimaram o Hamas e interpretaram mal os avisos sobre um ataque iminente.

O relatório do Shin Bet destacou que planos para um ataque do Hamas foram identificados em 2018 e 2022, mas não foram considerados uma ameaça significativa. A agência reconheceu que não respondeu adequadamente aos indícios de ataque e falhou na coordenação com o Exército israelense. Cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e 250 feitas reféns no ataque, que desencadeou a guerra na Faixa de Gaza.

Netanyahu tem resistido a uma investigação independente sobre os eventos que levaram ao ataque, permitindo que cada instituição de segurança se autoinvestigasse. Em debate no Parlamento, ele sugeriu que um inquérito poderia ser tendencioso e prejudicial a sua imagem. Em contraste, o ex-chefe do Estado-Maior, Herzi Halevi, assumiu responsabilidade pelo ataque, enquanto o chefe do Shin Bet, Ronen Bar, afirmou que não renunciaria até que todos os reféns fossem libertados.

O relatório também criticou as políticas do governo, que, segundo o Shin Bet, facilitaram o acúmulo de armamento pelo Hamas, especialmente através de pagamentos do Catar. Em resposta, o Catar negou qualquer envolvimento e afirmou que os fundos destinados à Faixa de Gaza eram para iniciativas humanitárias, coordenadas com Israel. O documento do Shin Bet também abordou a percepção de fraqueza na sociedade israelense e o tratamento de prisioneiros palestinos, ligando esses fatores à instabilidade interna que poderia ter encorajado o ataque.

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