15 de mar 2025
Despesas com precatórios superam R$ 100 bilhões e geram preocupação no governo
Despesas com precatórios no Brasil superam R$ 100 bilhões anuais, impactando o orçamento. STF agendou para 25 de março o julgamento de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe. Governo federal busca reduzir impacto das sentenças judiciais até 2027, mas enfrenta desafios. Nova presidente do Superior Tribunal Militar menciona possíveis crimes militares de Bolsonaro. Redemocratização do Brasil completa 40 anos, refletindo sobre riscos à democracia atual.
Arte reúne imagens do Brasil (Foto: Arte O GLOBO)
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O aumento das despesas com precatórios no Brasil ultrapassa R$ 100 bilhões anuais, contrariando as expectativas do governo federal, que busca reduzir esses valores. As sentenças contra a União continuam a crescer, e a equipe econômica tenta mitigar os impactos, especialmente em 2027, quando os gastos com decisões judiciais voltarão a ser contabilizados nas regras fiscais. A situação exige uma nova discussão no Congresso para encontrar soluções viáveis.
Enquanto isso, o Congresso ignora o Supremo Tribunal Federal (STF) e mantém brechas nas emendas, permitindo que o sigilo sobre os autores de indicações continue. No STF, o presidente da Primeira Turma, Zanin, agendou para 25 de março a análise da denúncia contra Jair Bolsonaro e outros acusados de tentarem um golpe de Estado. A rapidez do ministro Alexandre de Moraes gera preocupação entre os investigados, que acreditam que a denúncia será aceita sem dificuldades.
No âmbito militar, a nova presidente do Superior Tribunal Militar mencionou a possibilidade de julgamento de Bolsonaro por crimes militares, destacando a prática de incitação à tropa, mas ressaltou que qualquer denúncia deve partir do Ministério Público Militar. Em Londres, o julgamento contra a mineradora BHP deve levar cerca de seis meses, com os afetados pelo rompimento da barragem pedindo R$ 268 bilhões em indenizações.
A redemocratização do Brasil completa 40 anos, mas testemunhas da época alertam para um retrocesso, comparando o golpismo do passado com os riscos enfrentados nas eleições de 2022. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu uma tese sobre litigância predatória, que causa prejuízos de aproximadamente R$ 10 bilhões anuais ao Judiciário. Além disso, o Cade discute o fim da punição de pessoas físicas por cartel, uma tese polêmica que ressurgiu em processos relacionados ao setor de cimento.
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