31 de mar 2025
Bolsonarismo destaca manicure como novo ícone na luta por anistia a presos políticos
Ex presidente Jair Bolsonaro utiliza caso de Eliane Amorim para impulsionar ato em São Paulo em defesa da anistia a presos dos atos de 8 de janeiro.
Eliene Amorim de Jesus, durante os atos de 8 de janeiro de 2023 (Foto: Rede social/Reprodução)
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Após a decisão que concedeu prisão domiciliar à cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, presa por vandalizar a estátua “A Justiça” em Brasília, o bolsonarismo encontrou um novo símbolo para sua campanha por anistia. O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados agora utilizam o caso da manicure Eliane Amorim de Jesus, detida há dois anos, para pleitear a libertação de outros acusados de crimes relacionados aos atos de 8 de janeiro.
Na última sexta-feira, Débora obteve o benefício de aguardar o julgamento em casa, após o ministro Luiz Fux considerar a pena imposta excessiva. Em suas redes sociais, Bolsonaro afirmou que “infelizmente o caso de Débora não é isolado”, destacando que existem muitas outras pessoas em situações semelhantes. Ele mencionou que Eliane é missionária e estudante de psicologia, presa por supostamente acompanhar acampamentos como pesquisadora.
A postagem de Bolsonaro, amplamente compartilhada, inclui uma imagem de Eliane com papel e caneta, enfatizando que seu celular apreendido comprova sua intenção de realizar uma pesquisa. Apesar disso, ela permanece detida no Presídio de Pedrinhas, no Maranhão, sem visitas e longe da família. Ambas as mulheres enfrentam acusações graves, incluindo golpe de estado e danos ao patrimônio público, com penas que podem chegar a catorze anos.
O julgamento de Débora foi suspenso após dois votos pela condenação, e o processo de Eliane segue em andamento, com audiência marcada para abril. Bolsonaro convocou seus seguidores para um ato em defesa da anistia, programado para o próximo domingo, 6, na Avenida Paulista, em São Paulo, reforçando a mobilização em torno desses casos.
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