Política

Barroso afirma que STF derrotou o bolsonarismo e defende atuação da Corte

A correção da The Economist sobre Luís Roberto Barroso revela tensões no STF e questionamentos sobre sua atuação em casos de alto perfil.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

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A revista The Economist corrigiu um artigo sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), especificamente sobre uma declaração do presidente da Corte, Luís Roberto Barroso. O texto original, publicado em abril, afirmava que Barroso declarou ter derrotado Jair Bolsonaro (PL). A versão corrigida esclarece que a afirmação se referia à derrota do bolsonarismo, não do ex-presidente.

Em um evento da União Nacional dos Estudantes (UNE), Barroso foi vaiado por estudantes que criticavam sua postura em relação ao piso salarial da enfermagem e ao impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Ele respondeu às vaias dizendo que "nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia".

A Economist também avaliou que o STF pode agravar a crise de confiança no Brasil se não levar ao plenário o julgamento de Bolsonaro pela tentativa de golpe de Estado. Barroso defendeu a atuação do tribunal, afirmando que as ações penais contra altas autoridades são julgadas em turmas, conforme a regra vigente. Ele destacou que mudar essa norma seria uma exceção.

Barroso afirmou que não há crise de confiança no STF, que tem atuado para evitar o colapso das instituições. Ele também defendeu o ministro Alexandre de Moraes, caracterizando-o como um juiz que cumpre seu papel com coragem. O presidente do STF ressaltou que a mudança na distribuição dos processos busca eficiência e agilidade nos julgamentos.

O julgamento da tentativa de golpe de Estado de Bolsonaro está sendo conduzido pela Primeira Turma do STF, que inclui Moraes como relator. A Polícia Federal concluiu que o ex-presidente planejou um golpe em 2022, tornando-se réu por cinco crimes, incluindo liderança de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

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