25 de abr 2025
Juiz federal suspende ordem de Trump que ameaçava direitos de negociação coletiva de servidores
Juiz federal suspende ordem de Trump que revogava direitos de negociação coletiva de servidores, questionando motivações políticas por trás da medida.
Mandel Ngan/AFP/Getty Images (Foto: Mandel Ngan/AFP/Getty Images)
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Um juiz federal bloqueou a ordem executiva do governo Trump que revogava os direitos de negociação coletiva de parte significativa do funcionalismo público. A decisão foi proferida pelo juiz Paul Friedman, do Tribunal Distrital de Columbia, na sexta-feira.
A ordem, assinada em março, visava retirar os direitos de negociação coletiva de funcionários de agências federais, incluindo os departamentos de Estado, Defesa e Justiça. O governo argumentou que a medida era necessária para a segurança nacional, afirmando que os sindicatos estavam em conflito com a agenda do presidente.
A National Treasury Employees Union (NTEU) processou o governo, alegando que a revogação dos direitos de negociação coletiva violava a legislação que promove a negociação entre os trabalhadores federais. A NTEU afirmou que a ordem afetaria cerca de dois terços de seus membros.
O juiz Friedman questionou as motivações de Trump, sugerindo que a ordem poderia ser uma forma de retaliação política contra os sindicatos. Ele destacou que a medida não se justificava em relação à segurança nacional, citando agências como o National Institutes of Health e o Departamento de Agricultura, que não têm como função primária a segurança nacional.
A advogada do Departamento de Justiça, Emily Hall, defendeu a ordem, afirmando que a negociação coletiva poderia atrasar mudanças necessárias para a segurança nacional. Contudo, Friedman reiterou suas dúvidas sobre a legitimidade da ordem e suas implicações para os direitos dos trabalhadores federais.
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