26 de abr 2025
Papa Francisco denuncia uso político da religião e defende amor inclusivo em novo livro
Papa Francisco critica o uso da religião para fins políticos em seu novo livro, defendendo acolhimento a todos, incluindo homossexuais e trans.
O vice-presidente americano, JD Vance, foi a última autoridade que o Papa Francisco recebeu no Vaticano antes de morrer. (Foto: Vatican Media/AP)
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O Papa Francisco, em seu último livro, critica o clericalismo e reafirma que todos merecem acolhimento, incluindo homossexuais e trans. A obra, intitulada “Vida, Minha História através da História”, foi lançada em 2024 e aborda a distorção dos valores cristãos por políticos.
Durante a cerimônia de seu funeral, líderes políticos, como o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, estiveram presentes. Vance, que se converteu ao catolicismo em 2019, é conhecido por usar o cristianismo para justificar posições políticas conservadoras. O Papa, por sua vez, tem denunciado o uso da religião para legitimar a violência e a exclusão.
Francisco destaca que “Deus ama ainda mais os pecadores” e que todos os filhos de Deus devem ser abençoados. A irmã Geneviève Jeanningros, de 82 anos, que trabalha com mulheres trans em Roma, emocionou-se ao lado do caixão do Papa, agradecendo por sua acolhida aos vulneráveis.
O Papa também contestou a interpretação de Vance sobre o amor cristão, afirmando que a mensagem de acolhimento deve prevalecer. Ele enfatizou que, se políticos desejam propagar egoísmo e preconceito, que o façam sem usar o nome de Jesus. A obra do Papa busca recuperar os ensinamentos originais do Evangelho, em um momento em que o Ocidente enfrenta um crescimento do “Cristianismo político”.
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