Política

Colômbia libera mulheres presas por crimes menores relacionados a drogas em nova lei

Noventa e nove mulheres foram liberadas na Colômbia para cumprir penas fora da prisão, em nova medida de descongestionamento do sistema.

Pelo menos 99 mulheres foram detidas por crimes relacionados ao tráfico de drogas desde março de 2023, segundo dados do governo. (Foto: AFP)

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Noventa e nove mulheres foram liberadas na Colômbia para cumprir penas fora da prisão, conforme uma nova lei sancionada pelo presidente Gustavo Petro. Essa medida visa mães de baixa renda e busca descongestionar o sistema prisional, que enfrenta sérios problemas de superlotação e condições precárias.

A lei, aprovada em 2023, permite que as beneficiárias cumpram penas por crimes menores, especialmente relacionados a drogas, em regime de trabalho social. Para isso, é necessário obter autorização judicial. A Colômbia é um dos principais produtores de cocaína do mundo, e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos aponta que a maioria das mulheres presas na América Latina enfrenta acusações ligadas a drogas.

Treze por cento da população carcerária colombiana é composta por mulheres, muitas das quais são chefes de família e enfrentam contextos de pobreza e violência de gênero. O governo considera esse "enfoque restaurativo" uma forma de oferecer alternativas às mulheres que cometeram crimes em situações adversas. No entanto, o acesso a essa medida é limitado; das 2.697 candidaturas, apenas cerca de 100 foram aprovadas.

Além de crimes relacionados a drogas, a nova legislação também abrange pequenos furtos e penas que não ultrapassam oito anos. Organizações de direitos humanos criticam as condições nas prisões, que incluem alimentação inadequada e falta de garantias de direitos sexuais e reprodutivos. Um relatório da ONU revela que 79% das mulheres presas por narcotráfico em 2019 tinham entre um e cinco filhos.

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