Política

Corte da UE determina que Comissão deve liberar mensagens de von der Leyen sobre vacinas

Decisão do Tribunal Geral da UE exige transparência nas negociações de vacinas entre Ursula von der Leyen e Pfizer, revelando falta de justificativa.

Texto de Ursula von der Leyen com o chefe da Pfizer está no centro do caso (Foto: LUDOVIC MARIN/AFP)

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A Comissão Europeia foi considerada errada ao não liberar mensagens de texto entre a presidente Ursula von der Leyen e o CEO da Pfizer, Albert Bourla, durante as negociações para a aquisição de vacinas contra a Covid-19. O Tribunal Geral da União Europeia (UE) decidiu que a Comissão não apresentou justificativas plausíveis para a recusa, representando uma vitória para a transparência.

A decisão do tribunal surge em meio a um caso conhecido como "Pfizergate", que começou em abril de dois mil e vinte e um, quando um jornalista do New York Times revelou que von der Leyen negociou em particular com Bourla após a aprovação do imunizante da BioNTech. O jornalista Alexander Fanta, de uma publicação alemã, solicitou as mensagens via pedido de informação, mas a Comissão negou a existência dos documentos.

O tribunal destacou que a Comissão não conseguiu provar que as mensagens não existiam ou que não eram de sua posse. A falta de clareza sobre a possível exclusão das mensagens e se isso ocorreu de forma deliberada ou devido à troca de telefone por von der Leyen também foi mencionada. A decisão pode impactar negativamente a reputação da presidente da Comissão, que assumiu o cargo em dois mil e dezenove e foi reeleita no final do ano passado.

A organização Transparência Internacional elogiou a decisão como uma "vitória histórica pela transparência na UE", enfatizando que isso deve incentivar uma mudança na postura da Comissão em relação à liberdade de informação. A Comissão afirmou que analisará a decisão e reiterou que a transparência sempre foi uma prioridade.

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