24 de mai 2025
Professor é condenado a mais de um ano de prisão por calúnia contra bolsonaristas em Itatiba
Professor de Itatiba é condenado a um ano e quatro meses de prisão por calúnia após ofensas a bolsonaristas em redes sociais. Defesa planeja recorrer.
Ataques de 8 de janeiro em Brasília – Imagem: Joédson Alves/Agência Brasil.
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Um professor de Itatiba, São Paulo, foi condenado a um ano, quatro meses e 20 dias de reclusão em regime semiaberto por calúnia. Luciano Vitorio Rigolo, de 49 anos, fez publicações nas redes sociais em janeiro de 2023, onde expôs fotos de conterrâneos e os chamou de "bolsonaristas", "terroristas" e "golpistas".
A juíza Fernanda Hata, responsável pelo caso, considerou que Rigolo cometeu calúnia ao imputar falsamente crimes a três pessoas. As vítimas, Maria Eloina Stangherlin, Milton Luis Piovesana e Solange Aparecida de Lima, alegaram ter sido alvo de calúnia, injúria e difamação. A juíza negou as acusações de injúria e difamação, mas decidiu pela condenação por calúnia.
Rigolo poderá recorrer da decisão em liberdade. A defesa, representada pela advogada Larissa de Andrade, afirmou que tomará as medidas necessárias para contestar a sentença. Em suas postagens, Rigolo afirmou que "bolsonaristas são todos terroristas" e incentivou denúncias contra pessoas que considerava envolvidas em atos de terrorismo.
Uma das vítimas, Maria Eloina, relatou à Justiça que se sentiu ameaçada pelas declarações de Rigolo, que a associou a facções criminosas. A juíza destacou que as provas, incluindo prints das redes sociais, demonstram claramente a calúnia. Rigolo se defendeu dizendo que suas publicações eram uma forma de liberdade de expressão e que não tinha intenção de incitar violência.
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