05 de jun 2025
Mahmoud Khalil contesta deportação e defende direitos em declaração judicial
Khalil, defensor dos direitos palestinos, contesta deportação nos EUA, alegando violação da liberdade de expressão e sofrimento na detenção.
Foto: Reprodução
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Mahmoud Khalil, graduado da Universidade de Columbia e defensor dos direitos palestinos, enfrenta uma batalha judicial contra a deportação nos Estados Unidos. O governo alega que suas opiniões políticas representam uma ameaça à política externa do país. Khalil apresentou uma declaração legal juramentada, revelando seu sofrimento durante a detenção e questionando a constitucionalidade de sua deportação.
A declaração de Khalil foi divulgada após um juiz federal de Nova Jersey considerar que a utilização de uma lei de imigração obscura para detê-lo e deportá-lo é “provavelmente inconstitucional”. Ele foi um dos primeiros a ser preso em uma série de detenções de estudantes pró-Palestina durante a administração Trump, que buscou combater o antissemitismo nas universidades.
Os advogados de Khalil argumentam que ele é alvo por sua liberdade de expressão. Em sua declaração, ele expressou: “Por que protestar contra o governo de Israel, que mata indiscriminadamente milhares de palestinos inocentes, deve resultar na erosão dos meus direitos constitucionais?” Os documentos legais apresentados incluem declarações de estudantes e professores da Columbia, além de especialistas jurídicos.
A administração Trump sustentou que as ações de Khalil ameaçam seus objetivos de política externa. Em abril, o secretário de Estado, Marco Rubio, apresentou um memorando com evidências contra ele. Contudo, os advogados de Khalil afirmam que o documento não menciona atividades criminosas, mas sim o alvo político por suas opiniões em defesa dos direitos palestinos. “A única justificativa do governo para a detenção de Mahmoud é a política externa”, afirmou Alina Das, uma de suas advogadas. A situação continua a se desenvolver e novas atualizações são esperadas.
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