Política

STF avalia novas regras para plataformas digitais

STF analisa ações que podem obrigar plataformas digitais a remover conteúdos sem decisão judicial, em meio a tensões com o governo Trump

Julgamento pode endurecer regulamentação

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O Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil analisa, nesta quarta-feira (4 de junho), duas ações que podem endurecer a regulamentação das plataformas digitais. A Corte decidirá se as empresas devem ser obrigadas a remover conteúdos considerados criminosos sem uma decisão judicial prévia, como ocorre atualmente.

O julgamento foi suspenso e será retomado na quinta-feira (5 de junho). Em dezembro, três ministros já votaram a favor de aumentar as obrigações das plataformas. O ministro André Mendonça, que pediu vista, iniciou seu voto enfatizando a importância da liberdade de expressão e a necessidade de um debate mais amplo sobre o tema.

Contexto das Ações

As ações questionam a constitucionalidade de trechos do Marco Civil da Internet, especialmente o artigo 19, que isenta as plataformas de responsabilidade por conteúdos compartilhados por usuários, exceto em casos específicos. A decisão do STF terá repercussão geral, estabelecendo novos parâmetros para a atuação das plataformas.

Defensores da regulação mais rígida argumentam que é necessário combater a circulação de conteúdos criminosos, como incitação à violência e desinformação. Por outro lado, críticos alertam que isso pode levar à remoção de conteúdos legítimos, afetando a liberdade de expressão.

Ameaças do Governo Trump

O julgamento ocorre em meio a tensões entre o STF e o governo dos Estados Unidos, que intensificou ameaças de retaliação a autoridades que regulam plataformas digitais. O ministro Alexandre de Moraes foi citado como um dos alvos potenciais de sanções. A pressão do governo Trump pode influenciar a decisão do STF, mas especialistas acreditam que a Corte deve seguir com a regulamentação.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, têm articulado apoio do governo americano contra o STF, enquanto o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a autonomia do Judiciário. A expectativa é que o STF amplie a responsabilização das plataformas por conteúdos criminosos, criando um novo entendimento sobre o artigo 19 do Marco Civil.

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