Política

MPF investiga uso indevido de veículo oficial por presidente do Inmetro

Presidente do Inmetro, Márcio André Brito, é investigado por uso irregular de carro alugado e contratos suspeitos com locadora.

Presidente do Inmetro usa carro de locadora que tem contrato com instituto que presidiu por 12 anos (Foto: Reprodução)

Presidente do Inmetro usa carro de locadora que tem contrato com instituto que presidiu por 12 anos (Foto: Reprodução)

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O presidente do Inmetro, Márcio André Brito, está sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) por possíveis irregularidades no uso de um carro alugado. O veículo, um Toyota Corolla 2023, pertence à locadora Kaele, que possui contratos com autarquias estaduais, incluindo o IPEM do Amazonas, onde Brito atuou por 12 anos.

Recentemente, surgiram denúncias sobre o uso particular do carro e a relação da locadora com contratos suspeitos de supersafuramento. O MPF investiga essas alegações, que foram apresentadas por meio de uma representação anônima. Brito afirma que o carro é alugado por suas próprias expensas, mas não apresentou documentos que comprovem essa afirmação.

Contratos e Denúncias

A locadora Kaele, que opera em Manaus e Boa Vista, já teve contratos suspensos por suspeitas de superfaturamento. O IPEM-AM confirmou que a empresa possui contrato com vários órgãos estaduais, e documentos revelam que Brito prorrogou um contrato com a Kaele em 2022, no valor de R$ 204 mil. Desde 2023, o IPEM alugou 17 veículos, totalizando cerca de R$ 46 mil mensais.

Além disso, o MPF investiga um terceirizado que atuaria como motorista de Brito, sem registrar ponto como os demais funcionários. O Inmetro defende que o terceirizado participa de atividades internas e externas, mas não esclarece a situação do ponto eletrônico.

Situação da Locadora

A Kaele não presta serviços apenas ao IPEM-AM, tendo vencido licitações em outros estados, como Bahia e Mato Grosso. A locadora enfrenta investigações por possíveis irregularidades em contratos com a prefeitura de Coari (AM) e com o governo de Roraima. O MPF ainda não encontrou evidências suficientes para confirmar as irregularidades, dada a complexidade dos fatos apurados.

O caso continua em fase de instrução, e o MPF segue recebendo denúncias relacionadas ao uso do veículo e à atuação da locadora. A situação de Brito e a relação com a Kaele permanecem sob análise das autoridades competentes.

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