Política

Juiz investigado por ligação a conselho de Zema solta homem que danificou relíquia histórica

Juiz de Uberlândia enfrenta investigação após decisão contestada pelo STF sobre progressão de pena de condenado por vandalismo.

Juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Foto: Divulgação e Luís Ivo)

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O juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro, da Vara de Execuções Penais de Uberlândia (MG), autorizou a progressão de regime do mecânico Antônio Cláudio Alves Ferreira, condenado por vandalismo durante os atos de 8 de janeiro. A decisão, no entanto, foi contestada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Ferreira, que destruiu um relógio histórico de Dom João VI, foi condenado a 17 anos de prisão. O juiz fundamentou a progressão no suposto bom comportamento do réu, que cumpriu apenas 16% da pena, cerca de dois anos e meio em regime fechado. O STF, por meio do ministro Alexandre de Moraes, considerou que o juiz não tinha competência para rever a pena imposta e destacou que a legislação exige o cumprimento de ao menos 25% da pena para a concessão da progressão.

Contexto da Decisão

A decisão de Lourenço Ribeiro gerou repercussão, especialmente por sua história anterior. O juiz já havia enfrentado um processo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por participar de um conselho sem autorização, mas foi absolvido. O CNJ concluiu que sua atuação não configurou irregularidade, arquivando o caso.

O Conselho de Criminologia e Política Criminal, do qual Ribeiro fez parte, tem como objetivo propor diretrizes para a política criminal em Minas Gerais, focando na valorização dos direitos dos detentos. A estrutura busca medidas de ressocialização e reintegração.

Consequências da Decisão

Após a contestação do STF, o ministro Moraes determinou a prisão imediata de Ferreira e solicitou ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais a apuração da conduta do juiz. A investigação foi aberta, e o caso continua a ser monitorado pelas autoridades competentes.

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