25 de jun 2025

Autoras cristãs alertam sobre livros eróticos disfarçados para crianças
Vitoria Reis alerta sobre livros com conteúdo pornográfico disfarçados para crianças, destacando riscos à infância e a necessidade de proteção.

Vitoria Reis mostrou “livros hot” sendo vendidos para adolescentes na Bienal. (Foto: Reprodução/Instagram/Vitoria Reis)
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A autora e pedagoga cristã Vitoria Reis alertou sobre a presença de livros com conteúdo pornográfico voltados para crianças e adolescentes durante a Bienal do Livro no Rio de Janeiro. Ela apresentou exemplos de publicações disfarçadas com capas infantis, conhecidas como “livros hot”, que contêm material erótico.
Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Vitoria destacou que encontrou uma estante repleta de livros destinados ao público jovem, todos com conteúdo impróprio. “Capas infantilizadas, coloridas e aparentemente leves, têm escondido conteúdos podres e totalmente deturpados”, afirmou. Entre os títulos mencionados estão “No Ritmo do Jogo” e “Orgulho e Preconceito e nós Duas”.
A pedagoga enfatizou a preocupação com os pais que compram esses livros acreditando que são adequados para seus filhos. “O pior é que as mães estão comprando para as filhas. Essa é a nossa realidade hoje”, disse Vitoria, questionando o que realmente as crianças estão lendo.
Efeitos nocivos em menores
A escritora Tatielle Katluryn, da editora Mundo Cristão, também se manifestou sobre o tema. Ela relatou que uma menina de 13 anos procurou um livro erótico em seu estande, levantando questões sobre a facilidade com que menores têm acesso a esse tipo de conteúdo. “Por que é tranquilo crianças e adolescentes comprarem livros + 18?”, indagou.
Vitoria, que é psicóloga, compartilhou sua experiência pessoal com a leitura de “livros hot” na adolescência, ressaltando os efeitos negativos que isso pode ter no imaginário dos jovens. “Não adianta dizer que pula as páginas com hot, sem querer você acaba lendo e aquilo se fixa na sua mente como chiclete”, alertou.
Tatielle também criticou as editoras que utilizam capas atrativas para disfarçar o conteúdo impróprio. Ela defendeu a necessidade de uma classificação indicativa nas contracapas dos livros e que livrarias indiquem claramente quais publicações são destinadas ao público adulto.
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